Autor: Lusa/AO Online
“O respeito que exigimos foi
alcançado. Será retribuído. Visto o Governo ter aceitado as
condições estabelecidas no processo negocial em curso, o Chega vai
votar favoravelmente, a bem da estabilidade, da minha terra e de
todos os que confiaram em mim”, afirmou José Pacheco, na primeira
intervenção na Assembleia Legislativa Regional desde segunda-feira,
altura em que começou o debate sobre o Plano e Orçamento na cidade
da Horta, no Faial.
Referindo-se à medida de incentivo à natalidade até 1.500 euros por cada nascimento “para famílias sem apoios sociais” e ao apoio a corporações de bombeiros, o deputado do Chega, que não fez entrar qualquer proposta de alteração ao documento em discussão no parlamento, disse que o diálogo com o executivo “irá muito além do Orçamento”.
A direção nacional do Chega pediu, na quarta-feira passada, ao partido nos Açores para retirar o apoio ao Governo Regional (PSD/CDS-PP/PPM), mas o deputado único, José Pacheco, disse que nada estava fechado e que tudo podia acontecer, tendo em conta que estavam em curso negociações.
A Assembleia Legislativa é composta por 57 eleitos e a coligação de direita (PSD/CDS-PP/PPM), com 26 deputados, precisa de mais três parlamentares para ter maioria absoluta.
A coligação assinou um acordo de incidência parlamentar com o Chega e o PSD com a Iniciativa Liberal (IL).