Autor: Rafael Dutra
Durante uma visita à ilha Terceira, cabeça-de-lista da CDUpelos Açores esteve reunido com dirigentes do Sindicato dos Trabalhadores de Indústrias Transformadoras, Alimentação, Bebidas e Similares, comércio, Escritórios e Serviços, Hotelaria e Turismo dos Açores (SITACEHTT-Açores).
De
acordo com nota de imprensa, na reunião foram abordados temas como a
implementação das 35 horas semanais, os baixos salários e a necessidade
de valorizar os trabalhadores açorianos.
Sobre esta matéria, Salgado Almeida elencou as várias propostas que integram o programa eleitoral da CDU, incluindo o aumento do salário mínimo para 1000 euros ainda em 2025 e o aumento dos salários médios em 15%, com um mínimo de 150 euros.
Além disso, o partido pretende um acréscimo do salário médio regional, de modo a que seja superior em 10% face ao valor nacional, “tendo em conta os custos adicionais da insularidade e o direito a uma vida digna em qualquer ilha”.
O CDU exige ainda a implementação das 35 horas semanais e o “reforço da negociação coletiva e revogação das normas da legislação laboral que fragilizam os direitos dos trabalhadores”.
De igual modo, o partido pretende a garantia de que “nenhum trabalhador [da base] das Lajes aufira menos do que o salário mínimo regional” e o “pagamento dos retroativos aos ex-trabalhadores” desta base, relativos “aos descontos para o fator de sustentabilidade”.
Para Salgado Almeida estas propostas são “plenamente exequíveis e revestem-se de um carácter de urgência, para garantir que viver e trabalhar nos Açores não seja sinónimo de empobrecimento e precariedade”.
O candidato deixou palavras de solidariedade para com os trabalhadores da EDA, que se manifestaram anteontem junto ao Palácio de Sant’Ana, exigindo o aumento dos salários.
“A CDU continuará a ser a voz firme dos trabalhadores e
do povo açoriano, defendendo soluções que garantam uma vida melhor para
todos”, lê-se na nota de imprensa do partido enviada à comunicação
social.