Autor: Lusa/AO online
“Não pode o Governo Regional descartar as suas responsabilidades, por não ter preparado qualquer plano de contingência para fazer face a possíveis reduções como as agora em curso, e por não ter acautelado junto do Governo da República qualquer alternativa que compensasse uma situação destas”, frisou o vice-presidente regional do partido, Nuno Melo Alves, numa conferência de imprensa em Angra do Heroísmo.
Os Estados Unidos preveem reduzir para 160 elementos os atuais 800 militares e 600 familiares destacados na Base das Lajes, na ilha Terceira, o que deverá provocar o despedimento de 300 dos cerca de 700 trabalhadores portugueses no local.
Segundo Nuno Melo Alves, o problema “já vinha sendo anunciado há muito tempo”, mas o Governo Regional “nunca se empenhou o suficiente”.
“O governo poderia ter criado outras áreas de investimento no seio do Orçamento Regional para a zona da Praia da Vitória para a ocupação de certas áreas da atual estrutura da Base das Lajes, criando assim outras alternativas para a absorção de mão de obra”, realçou.
O centrista acusou o anterior executivo regional do PS de ter acabado com o mercado de arrendamento de casas a militares americanos “ao autorizar a construção de mais de 150 fogos para habitação dentro da base”, acrescentando que um secretário regional desse executivo abdicou de "reivindicações dos trabalhadores no que toca à atualização dos seus vencimentos”.
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