Autor: Lusa/AOonline
Na semana passada, a Direcção-Geral da Saúde informou a Associação Portuguesa de Fertilidade (APF) que os financiamentos serão pagos a partir do segundo trimestre do próximo ano, segundo Filomena Gonçalves, da organização que promoveu hoje o protesto frente ao Parlamento.
Foi ainda referido que a “porta de entrada” para o início dos processos de tratamento será através de uma triagem e gestão de médicos de família, ginecologistas e urologistas, o que também foi bem recebido pela APF.
Esse registo acontecerá através de um programa informático, o que permitirá ainda que os exames clínicos acompanhem os casais durante todas as etapas do processo, evitando as “redundâncias e repetições” actuais.
Mas por resolver, segundo Filomena Gonçalves, continua a falta de reconhecimento da infertilidade como doença por parte das seguradoras, "o que pode ser resolvido com vontade política", a não calendarização para um banco público de gâmetas e a comparticipação de 37 por cento dos medicamentos, “o que é manifestamente insuficiente”.
Filomena Gonçalves sublinhou ainda que o objectivo de triplicar os ciclos de tratamento anuais - dos actuais 2.500 para 6.250 - e realizar metade destes no Serviço Nacional de Saúde pressupõe novas infra-estruturas ou alargamento dos serviços de medicina reprodutiva.
Por isso, a APF defende que o Estado deveria ter começado já a encaminhar os casais para o sector privado, uma vez que na infertilidade todo o tempo conta, já que o limite de idade de tratamentos para a mulher é de 38 anos e o tempo de espera para consultas e tratamentos é de vários meses.
O receio de ver os anos a passar foi repetido pelas mulheres que se juntaram frente ao Parlamento: “O tempo passa contra nós”, desabafava Elisabete, que veio da Mealhada para a manifestação.
Quebrar um assunto que ainda é tabu e alertar “lá dentro [Parlamento] e cá fora [população em geral]” para uma doença que afecta milhares de casais foi outro dos objectivos das mulheres, que prometem não desistir da sua luta de engravidar.
Já com a Rafaela ao colo depois de seis anos de tratamentos estava Alinda Diniz, que fez questão de estar presente para mostrar que, mesmo depois de momentos de depressão e pensamentos de que “não se merece um filho”, há uma luta a ganhar.
“Todas podemos conseguir”, garantiu.
Foi ainda referido que a “porta de entrada” para o início dos processos de tratamento será através de uma triagem e gestão de médicos de família, ginecologistas e urologistas, o que também foi bem recebido pela APF.
Esse registo acontecerá através de um programa informático, o que permitirá ainda que os exames clínicos acompanhem os casais durante todas as etapas do processo, evitando as “redundâncias e repetições” actuais.
Mas por resolver, segundo Filomena Gonçalves, continua a falta de reconhecimento da infertilidade como doença por parte das seguradoras, "o que pode ser resolvido com vontade política", a não calendarização para um banco público de gâmetas e a comparticipação de 37 por cento dos medicamentos, “o que é manifestamente insuficiente”.
Filomena Gonçalves sublinhou ainda que o objectivo de triplicar os ciclos de tratamento anuais - dos actuais 2.500 para 6.250 - e realizar metade destes no Serviço Nacional de Saúde pressupõe novas infra-estruturas ou alargamento dos serviços de medicina reprodutiva.
Por isso, a APF defende que o Estado deveria ter começado já a encaminhar os casais para o sector privado, uma vez que na infertilidade todo o tempo conta, já que o limite de idade de tratamentos para a mulher é de 38 anos e o tempo de espera para consultas e tratamentos é de vários meses.
O receio de ver os anos a passar foi repetido pelas mulheres que se juntaram frente ao Parlamento: “O tempo passa contra nós”, desabafava Elisabete, que veio da Mealhada para a manifestação.
Quebrar um assunto que ainda é tabu e alertar “lá dentro [Parlamento] e cá fora [população em geral]” para uma doença que afecta milhares de casais foi outro dos objectivos das mulheres, que prometem não desistir da sua luta de engravidar.
Já com a Rafaela ao colo depois de seis anos de tratamentos estava Alinda Diniz, que fez questão de estar presente para mostrar que, mesmo depois de momentos de depressão e pensamentos de que “não se merece um filho”, há uma luta a ganhar.
“Todas podemos conseguir”, garantiu.