Autor: Lusa / AO Online
“Essa cumplicidade não tem nada de partidário, mas tem de profundamente açoriana, no sentido da conjugação das diversas forças para a realização dos interesses” do sector, salientou Carlos César, depois de ter recebido a direcção da Associação Agrícola de São Miguel.
Segundo disse, o Governo Regional tem a “disponibilidade de colocar na mão” das diversas organizações representantivas a “definição de políticas e até a sua execução”.
Relativamente ao leite e à carne, produtos base da agricultura das ilhas, Carlos César afirmou que o Governo açoriano não regula o mercado e, por essa razão, “não pode determinar as condições em que se compra e vende”.
“Nós coexistimos numa economia de mercado e todos os instrumentos principais de regulação são do domínio da Política Agrícola Comum”, alertou o chefe do executivo açoriano.
De acordo com Carlos César, o Governo pode, porém, “compensar” os agentes económicos, caso dos produtores agrícolas das ilhas.
“Se até agora, no quadro comunitário, destacamos vultuosíssimos meios financeiros para a indústria, designadamente a remodelação da indústria de lacticínios e rede regional de abate, neste quadro comunitário vão sobrar meios muito vultuosos que vão ser quase integralmente canalizados para a actividade produtiva”, explicou.
Esta estratégia vai permitir um “verdadeiro salto de grande dimensão” na modernização e competitividade das explorações agrícolas regionais, assegurou Carlos César.
No final do encontro, o presidente da Associação Agrícola de São Miguel, recentemente reeleito, admitiu que tem de se manter o “casamento” entre os produtores de leite e a indústria de lacticínios, apesar das posições diferentes sobre o preço a pagar aos lavradores.
Ao nível dos mercados nacional e internacional, “temos a consciência que houve as maiores subidas de sempre na história do preço do leite, mas que, na região, as indústrias não fizeram” o mesmo, disse Jorge Rita.
Segundo o dirigente associativo, nos mercados nacional e internacional, o litro de leite “subiu 15 cêntimos”, enquanto que em São Miguel registou um aumento de 7,5 cêntimos.
Segundo disse, o Governo Regional tem a “disponibilidade de colocar na mão” das diversas organizações representantivas a “definição de políticas e até a sua execução”.
Relativamente ao leite e à carne, produtos base da agricultura das ilhas, Carlos César afirmou que o Governo açoriano não regula o mercado e, por essa razão, “não pode determinar as condições em que se compra e vende”.
“Nós coexistimos numa economia de mercado e todos os instrumentos principais de regulação são do domínio da Política Agrícola Comum”, alertou o chefe do executivo açoriano.
De acordo com Carlos César, o Governo pode, porém, “compensar” os agentes económicos, caso dos produtores agrícolas das ilhas.
“Se até agora, no quadro comunitário, destacamos vultuosíssimos meios financeiros para a indústria, designadamente a remodelação da indústria de lacticínios e rede regional de abate, neste quadro comunitário vão sobrar meios muito vultuosos que vão ser quase integralmente canalizados para a actividade produtiva”, explicou.
Esta estratégia vai permitir um “verdadeiro salto de grande dimensão” na modernização e competitividade das explorações agrícolas regionais, assegurou Carlos César.
No final do encontro, o presidente da Associação Agrícola de São Miguel, recentemente reeleito, admitiu que tem de se manter o “casamento” entre os produtores de leite e a indústria de lacticínios, apesar das posições diferentes sobre o preço a pagar aos lavradores.
Ao nível dos mercados nacional e internacional, “temos a consciência que houve as maiores subidas de sempre na história do preço do leite, mas que, na região, as indústrias não fizeram” o mesmo, disse Jorge Rita.
Segundo o dirigente associativo, nos mercados nacional e internacional, o litro de leite “subiu 15 cêntimos”, enquanto que em São Miguel registou um aumento de 7,5 cêntimos.