Autor: Lusa / AO online
Bogotá decidiu não ripostar, chamando o seu embaixador em Caracas, Fernando Marín, que assim continua no seu posto, mas sem alimentar polémicas com declarações públicas.
Em comunicado, o Ministério dos Negócios Estrangeiros venezuelano justificou a chamada do embaixador Pavel Rondon para consultas devido à necessidade de, na sequência da crise aberta, serem “exaustivamente reexaminadas as relações bilaterais”.
Caracas e Bogotá estão de candeias às avessas desde o fim-de-semana e os presidentes dos dois países têm trocado acusações mútuas depois de Alvaro Uribe ter decidido afastar Chávez da mediação para a libertação de 45 reféns das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC, marxista-leninista), entre os quais Ingrid Bettancourt e o luso-americano Mark Gonsalves, a troco de 500 guerrilheiros que estão encarcerados.
Uribe acusou directamente Chávez de ter “traído a boa fé” nele depositada ao telefonar para o chefe do Estado-Maior do Exército colombiano, violando assim a hierarquia.
O presidente venezuelano retorquiu classificando o alto-comissário colombiano para a paz, Luis Carlos Restrepo, como um “alto-comissário para a guerra” e denunciando a “falta de vontade para chegar a um acordo humanitário” da parte de personalidades muito próximas de Uribe.
O presidente colombiano voltou à carga, justificando que o seu país precisa de um mediador contra o terrorismo e não de um homem que o legitima.
Washington saiu em apoio de Uribe e da ideia de um acordo com as FARC, em palavras do embaixador norte-americano em Bogotá, William Brownfield, que rotulou a guerrilha colombiana de “organização repugnante”.
A Venezuela é o segundo parceiro comercial da Colômbia, depois dos Estados Unidos, com exportações este ano estimadas acima de 4.000 milhões de euros.
Em comunicado, o Ministério dos Negócios Estrangeiros venezuelano justificou a chamada do embaixador Pavel Rondon para consultas devido à necessidade de, na sequência da crise aberta, serem “exaustivamente reexaminadas as relações bilaterais”.
Caracas e Bogotá estão de candeias às avessas desde o fim-de-semana e os presidentes dos dois países têm trocado acusações mútuas depois de Alvaro Uribe ter decidido afastar Chávez da mediação para a libertação de 45 reféns das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC, marxista-leninista), entre os quais Ingrid Bettancourt e o luso-americano Mark Gonsalves, a troco de 500 guerrilheiros que estão encarcerados.
Uribe acusou directamente Chávez de ter “traído a boa fé” nele depositada ao telefonar para o chefe do Estado-Maior do Exército colombiano, violando assim a hierarquia.
O presidente venezuelano retorquiu classificando o alto-comissário colombiano para a paz, Luis Carlos Restrepo, como um “alto-comissário para a guerra” e denunciando a “falta de vontade para chegar a um acordo humanitário” da parte de personalidades muito próximas de Uribe.
O presidente colombiano voltou à carga, justificando que o seu país precisa de um mediador contra o terrorismo e não de um homem que o legitima.
Washington saiu em apoio de Uribe e da ideia de um acordo com as FARC, em palavras do embaixador norte-americano em Bogotá, William Brownfield, que rotulou a guerrilha colombiana de “organização repugnante”.
A Venezuela é o segundo parceiro comercial da Colômbia, depois dos Estados Unidos, com exportações este ano estimadas acima de 4.000 milhões de euros.