Autor: Lusa
Sérgio Barroso, que falava à Lusa por ocasião do Dia Nacional do Cancro Digestivo, que se assinala hoje, disse que "só em Portugal, e segundo dados oficiais, são diagnosticados cerca de 5.000 novos casos anualmente, sendo que em cerca de 25 por cento dos casos o diagnóstico só é feito quando a doença já está metastizada" (em estado avançado).
Segundo dados oficiais, apenas três em cada 100 pessoas com cancro digestivo em estado avançado sobrevivem mais de cinco anos.
De acordo com o director do serviço de Oncologia do Hospital de Évora, o facto dos sintomas da doença - falta de apetite, emagrecimento, dores abdominais, perda de sangue nas fezes - "serem comuns a outras doenças, faz com que as pessoas não os valorizem adequadamente e não recorram aos serviços de saúde atempadamente".
É precisamente para sensibilizar a população para esta doença e alertar para um diagnóstico que o Grupo de Investigação do Cancro Digestivo (GICD) organiza, desde 2003, em várias cidades do país, um conjunto de iniciativas para assinalar o Dia Nacional do Cancro Digestivo.
Este ano, e devido à incidência da doença na região alentejana, onde são diagnosticados "mais de 300 novos casos por ano", o GICD escolheu a cidade de Évora.
Durante a manhã, numa marcha pelas ruas da cidade, os membros do GICD distribuíram informação alusiva à doença, dando especial destaque à prevenção e ao diagnóstico precoce.
Isto porque, e segundo explicou Sérgio Barroso, "a informação é a arma fundamental para lutar contra uma doença que já é um problema importante em termos de saúde pública em Portugal".
"Evitar fumar, beber bebidas alcoólicas e comer em excesso" são alguns dos conselhos para evitar esta doença, que é responsável por 130.000 mortes por ano, só na Europa.
Segundo dados oficiais, apenas três em cada 100 pessoas com cancro digestivo em estado avançado sobrevivem mais de cinco anos.
De acordo com o director do serviço de Oncologia do Hospital de Évora, o facto dos sintomas da doença - falta de apetite, emagrecimento, dores abdominais, perda de sangue nas fezes - "serem comuns a outras doenças, faz com que as pessoas não os valorizem adequadamente e não recorram aos serviços de saúde atempadamente".
É precisamente para sensibilizar a população para esta doença e alertar para um diagnóstico que o Grupo de Investigação do Cancro Digestivo (GICD) organiza, desde 2003, em várias cidades do país, um conjunto de iniciativas para assinalar o Dia Nacional do Cancro Digestivo.
Este ano, e devido à incidência da doença na região alentejana, onde são diagnosticados "mais de 300 novos casos por ano", o GICD escolheu a cidade de Évora.
Durante a manhã, numa marcha pelas ruas da cidade, os membros do GICD distribuíram informação alusiva à doença, dando especial destaque à prevenção e ao diagnóstico precoce.
Isto porque, e segundo explicou Sérgio Barroso, "a informação é a arma fundamental para lutar contra uma doença que já é um problema importante em termos de saúde pública em Portugal".
"Evitar fumar, beber bebidas alcoólicas e comer em excesso" são alguns dos conselhos para evitar esta doença, que é responsável por 130.000 mortes por ano, só na Europa.