“Queremos demonstrar à tutela que os professores trabalham mais do que a maioria dos funcionários públicos, que vão para casa quando acaba o serviço na repartição, enquanto os professores têm que preparar aulas e corrigir testes, entre outras actividades”, afirmou António Lucas, presidente do SPRA.

O dirigente sindical salientou que a campanha pretende ser “uma demonstração inequívoca de que o trabalho realizado na escola e as solicitações a que os professores são sujeitos, quer ao nível de reuniões, quer em trabalho burocrático, representam uma sobrecarga que põe em causa o trabalho da sua componente individual”.

Nesse sentido, durante os próximos dois meses, os professores vão anotar as horas de entrada e saída da escola, enviando esses dados mensalmente para o sindicato.