Autor: Lusa/AO Online
O comissário europeu da Saúde e Consumo, Toni Borg, explicou que, a partir dos resultados desta conferência e de um estudo que a Comissão vai realizar, Bruxelas “analisará que ações são necessárias para melhorar o bem-estar dos animais de companhia e a transparência da informação para os consumidores”.
No evento participaram representantes das instituições europeias e dos governos nacionais, veterinários, membros de organizações não governamentais (ONG) e professores universitários, que examinaram a situação das mascotes em vários países e as dificuldades que surgem em casos de falta de legislação homogénea na matéria.
Borg explicou que, segundo dados da Comissão Europeia, o número estimado de cães e gatos na União Europeia ronda os cem milhões de animais.
Mesmo assim, recordou que os estados-membros, autónomos em matéria de bem-estar dos animais de companhia, contam com as suas próprias normas e políticas nesse âmbito.
O comissário sublinhou que a partilha das melhores práticas e a cooperação “pode ajudar a encontrar uma solução adequada” para os problemas que existem, que incluem a comercialização ilegal e a seleção genética de certas raças, com os consequentes problemas.
Os participantes alertaram, entre outros aspetos, para o “alarmante” aumento do comércio ilegal destes animais na União Europeia, um negócio que pode gerar receitas semanais até 50.000 euros e cujas sanções são “mínimas”, explicou Thomas Meyer, secretário-geral da Federação Europeia da Indústria das Mascotes.