Bolt ganhou em 9,79 segundos, a escassos três centésimos do seu melhor do ano, com Powell a sair melhor dos blocos do hectómetro e a liderar a corrida até aos 20 últimos metros, onde o recordista mundial fez valer toda a sua potência.

Powell foi cronometrado em 9,85 segundos e é o terceiro jamaicano do ano, atrás de Bolt e do campeão do Mundo, Yohan Blake (9,84), fazendo com que a "ilha dos sprinters" já comece a sonhar com um pódio completo em Londres2012 e nova vitória histórica sobre os Estados Unidos.

Outra vitória inesperadamente "apertada" foi a dos 100 metros barreiras femininos, em que a australiana Sally Pearson, que foi eleita melhor atleta mundial de 2011 pela IAAF, ganhou por muito pouco, ante a contestação da norte-americaana Kristi Castlin.

No final, Pearson suspirou de alívio, depois de ter sido forçada a dar o seu melhor - ganhou com 12,49 segundos, igualando o melhor registo de 2012, com Castlin a escassos sete centésimos.

No lançamento do dardo, o checo Vitezalav Vesely surpreendeu os favoritos nórdicos e chegou aos 88,11 metros, novo máximo mundial do ano e que o coloca na rota das medalhas para os Olímpicos.

Registaram-se mais três melhores marcas mundiais do ano: Milha, com 3.49,22 para o queniano Asbel Kiprop, 400 metros barreiras, com 47,22 para o porto-riquenho Javier Culson, e 3.000 metros obstáculos, com 9.07,14 para a queniana Milkah Chemos.

A corrida masculino dos 5.000 metros foi totalmente dominada pela Etiópia, com o jovem Dejen Gebremeskel a ganhar em 12.58,92, enquanto o campioníssimo Kenenisa Bekele fechou, em quinto, um "cinco em cinco" para o país do Norte de África.

A única presença portuguesa no "meeting" foi protagonizada por Marco Fortes, quinto num concurso de lançamento do peso a que a ausência de norte-americanos retirou brilho.

Fortes atirou a 19,56 metros, longe do seu melhor - já passou dos 21 metros -, num concurso ganho pelo polaco Tomas Majewski, campeão olímpico, com 21.36.