Política

Berta acusada de "seguidismo" quanto à avaliação docente

Os socialistas açorianos acusaram hoje a líder regional do PSD de “seguidismo” em relação às “decisões do Terreiro do Paço”, a propósito da defesa recente por Berta Cabral da suspensão do modelo de avaliação de professores adotado na Região.


Num comunicado emitido na sequência da decisão do Tribunal Constitucional de declarar inconstitucional a revogação do modelo aprovado na Assembleia da República, o PS/Açores considera que as declarações proferidas pela dirigente regional do PSD quando a oposição aprovou no Parlamento a medida agora inviabilizada demonstraram “a habitual tendência oportunista de moldar as suas posições políticas conforme as circunstâncias e os acontecimento de cada momento”. “Perante o comportamento irresponsável de toda a oposição na Assembleia da República, a presidente do PSD/Açores, quando devia ter uma atitude de serenidade a em do sistema educativo regional, mais não fez do que defende que ‘as alterações devem ser extensivas á região’”, sustentam os socialistas açorianos. Ao justificar a aplicação nos Açores da decisão do Parlamento de suspender o modelo da avaliação dos professores, Berta Cabral alegou que não “haver razão nenhuma para termos [nesse domínio] práticas diferentes daquilo que se faz no todo nacional”. “Quanto mais nos aproximarmos das práticas nacionais e europeias mais integrados estamos num sistema educativo que é europeu e cada vez mais global”, defendeu a presidente do PS/Açores.

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O processo que investigou fraude no Serviço Regional de Saúde passou de 16 arguidos e 55 crimes para oito arguidos e 18 crimes, um número que pode baixar para seis arguidos se o Ministério Público aceitar a suspensão provisória do processo, proposto pelo juiz de instrução, ontem, durante a leitura da decisão instrutória.