Autor: Lusa/AO Online
No sector público açoriano, lembrou o coordenador do BE/Açores em nota de imprensa, o vencimento mínimo passará a ser de 700 euros, e, também por isso, "é mais do que justo que no sector privado haja um aumento mais significativo dos salários mais baixos".
Na semana passada, o presidente do executivo regional, Vasco Cordeiro, anunciou que remuneração mínima na administração pública dos Açores será este ano de cerca de 700 euros, e o BE pretende agora que também no privado haja avanços na remuneração mínima, neste caso para os 645 euros mensais.
Em 2018, o salário mínimo na região foi de 630 euros.
"Se, como o PS diz, a autonomia também é pão, então para que o pão que a autonomia dá seja distribuído por todos e não apenas por alguns, desafiamos o PS a acompanhar o BE e aprovar o aumento do complemento regional ao salário mínimo que agora propomos", declarou António Lima.
O bloquista lembrou declarações recentes do líder parlamentar do PS/Açores, André Bradford, que se mostrou desiludido com o acordo coletivo de trabalho - que não mais é, disse o socialista, que "uma atualização do salário mínimo" - celebrado entre um sindicato dos trabalhadores do Turismo e a Câmara do Comércio e Indústria dos Açores.
Nesse sentido, o BE considera "inaceitável que no sector do Turismo, que aumentou os seus proveitos em 40% nos últimos quatro anos, a grande maioria dos trabalhadores continue a receber apenas o salário mínimo", e acompanha, por isso, a preocupação do PS.