Autor: Arthur Melo
Os participantes na Prova de Mar Baixa d’Areia a contar para o XVIII Circuito Nacional de Águas Abertas 2025 ficaram encantados com as condições que encontraram na praia situada na vila de Água de Pau.
A qualidade e temperatura da água do mar e todo o conjunto paisagístico que enquadra a baía não deixou ninguém indiferente, como atestaram no final os vencedores da prova principal que tinha como distância 3500 metros.
“(Condições) São bastante boas! A temperatura da água é muito boa, a água é muito clarinha, vê-se tudo. Não tenho nada a reclamar e, sim, gostava muito de para o ano poder voltar”, declarou Sara Alves, atleta do Palmela Desporto, vencedora em femininos da prova disputada domingo na praia da Baixa d’Areia.
O mesmo feedback positivo foi transmitido por Marco Oliveira, o vencedor entre os homens.
“Gostei muito. Havia um pouco de ondulação, mas nada de especial. A paisagem é bonita e tem potencial para continuar no circuito”, declarou o nadador que representa o Clube Náutico Académico Coimbra.
Marco Oliveira cumpriu o percurso de 3500 metros com 37m42s, seguido por Alexandre Gonçalves (Clube São João de Ver), com 38m32s e António Martins (Condeixa Aqua Clube), com 38m38s, a fechar o pódio masculino.
Na competição feminina, Sara Alves dominou com 41m13s, seguida da sua colega de equipa Matilde Fialho (43m42s). O pódio ficou completo com Sara Vieira (Clube Naval Praia da Vitória), com 46m57s.
A prova de abertura do XVIII Circuito Nacional de Águas Abertas 2025, a primeira de âmbito nacional que teve lugar em São Miguel, contou com a participação de 124 atletas em representação de 26 clubes (20 do continente português e 10 dos Açores).
A organização esteve a cargo do Clube Desportivo Escolar de Água de Pau (CDEAP), com os apoios da Federação Portuguesa de Natação, Associação de Natação da Região Açores, Câmara Municipal de Lagoa e Junta de Freguesia de Água de Pau e, em 2026, voos mais altos são equacionados.
“Isto é basicamente o pontapé de saída. A região tem uma relação com o mar muito curta em termos de atividades. Neste âmbito, foi a primeira vez que se fez em São Miguel uma prova a contar para o circuito nacional e temos aqui condições para uma prova, se quisermos repetir, nacional e dobrar – até mesmo triplicar – o número de participantes.
Temos todas as condições
para isso e possivelmente passar para um patamar europeu”, declarou
Pedro Pereira, presidente do CDEAP.