Austrália solidária com o Canadá pelo ataque do Parlamento de Otava

O primeiro-ministro da Austrália, Tony Abbott, manifestou a solidariedade do seu país para com o Canadá, no caso do ataque ao Parlamento de Otava por um homem armado na quarta-feira.


 

“Os australianos acordaram hoje com a confirmação de que a ameaça aos países livres e instituições livres é real”, disse Abbott aos jornalistas em Camberra, ao expressar a solidariedade do Parlamento e povo australiano ao Canadá neste “dia negro”.

Abbott recordou numa área pública do Parlamento de Camberra, perto das portas de entrada, que a segurança da sede do Parlamento australiano foi reforçada há umas semanas e assegurou que as autoridades estão “preparadas para responder a qualquer ato hostil” naquele edifício.

A Austrália elevou em setembro o alerta terrorista para nível “alto” perante a ameaça de que sejam levados a cabo atentados no país numa altura em que prossegue a ofensiva de vários países contra o grupo jihadista Estado Islâmico (EI) na Síria e Iraque.

O primeiro-ministro do Canadá, Stephen Harper, disse hoje que o atirador que "aterrorizou" o parlamento federal "foi um terrorista" que assassinou, "a sangue frio", um reservista das Forças Armadas do país.

"O tiroteio que ocorreu durante a manhã no bloco central do parlamento foi um ataque a todos os canadianos", afirmou o chefe de governo (conservador) numa declaração à Nação, na noite de quarta-feira, e onde sublinhou que os canadianos "não vão ficar intimidados".

Spephen Harper disse também que o "trágico incidente vai fortalecer a determinação do Canadá em localizar supostos terroristas no país e ajudar os aliados internacionais a derrotar os terroristas no Iraque".

Em outubro, o Canadá anunciou o envio para o Iraque de seis aviões caças-bombardeiros CF-18 Hornet, um avião-tanque para reabastecimento em voo e dois aviões de vigilância Aurora.

Na manhã de quarta-feira, um homem armado com uma caçadeira de canos serrados alvejou um soldado que viria a falecer.

O alegado atirador conseguiu, depois, entrar no parlamento, mas a rápida intervenção da segurança, impediu mais vítimas.

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