Açoriano Oriental
Atletas açorianos de apneia sobem ao pódio em Coimbra
Paulo Nóbrega foi o primeiro da geral em masculinos, Simone Martins a primeira feminina e Décio Leal foi o segundo da classificação geral. O Nacional Indoor de Apneia disputou-se nas piscinas de Coimbra
Atletas açorianos de apneia sobem ao pódio em Coimbra

Autor: Arthur Melo/CNH
Realizou-se em Coimbra o sétimo Indoor de Apneia, em que estiveram presentes quatro atletas do Clube Naval da Horta: Décio Martins, Paulo Nóbrega, Rui Campos e Simone Martins.
Com esta representação o CNH viu a sua bandeira subir ao pódio por 3 vezes: Paulo Nóbrega foi o primeiro da geral em masculinos, Simone Martins a primeira feminina e Décio Leal foi o segundo da classificação geral.
Paulo Nóbrega conseguiu melhorar a sua marca em Dinâmica com Barbatana ao conquistar o recorde nacional de 133 metros, quando a sua marca anterior era de 120 metros. Ainda nesta disciplina, Simone bateu o recorde com 107 metros, mas logo de seguida uma atleta lisboeta fez a marca de 117 metros. Décio Martins conseguiu 115 metros e Rui Campos fez 104 m.
Em Dinâmica sem Barbatanas, Paulo Nóbrega fez 84m, Décio Leal conseguiu 70m, Simone Martins fez 66m e Rui Campos mergulhou durante 65 metros.
Em Apneia Estática Simone Martins conseguiu um novo recorde nacional com a marca de 4m51s. Décio Leal esteve bem nesta disciplina ao fazer a marca de 4m45s. Paulo Nóbrega fez 4m41s mas a sua melhor marca pessoal é 5m45. Rui Campos obteve 4m18s.
Na opinião de Paulo Nóbrega, “este indoor surpreendeu-nos na medida em que encontrámos atletas de grande nível e com performances muito, mas muito competitivas. Quase toda agente andou acima dos cem metros.”
“Foi, sem dúvida, a prova mais difícil de sempre”, frisa Nóbrega, que acrescenta ainda: “isso também fez com que nós, atletas do Clube Naval da Horta, nos sintamos muito mais orgulhosos pelos bons resultados que conseguimos.”  Os objectivos destes atletas passam por melhorar os recordes conquistados e tentar promover no próximo ano um indoor que supere a exigência e competitividade deste, “esta é uma modalidade que está a ter um crescimento muito grande no nosso País, e cada vez mais exige-se alto nível”.


Apneia estática e apneia dinâmica
A prova de Apneia Estática é realizada em piscina (ou mar), podendo o atleta ficar à superfície ou no fundo, com as vias respiratórias imersas pelo maior tempo possível, aproximando-se ou superando o tempo previamente anunciado. Não poderá ser ajudado nem tocado durante a prova.
 Pontuação: 3 segundos de imersão = 0,5 pontos ( ex: 5’04’’mn = 50,5 pontos)
Na Apneia Dinâmica (com e sem barbatanas), com o equipamento base, o apneísta deve percorrer a maior distância horizontal possível submerso. Subdivide-se em duas submodalidades, conforme é utilizado como meio de força motora com barbatanas ou sem elas.
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