Num improvisado estúdio de cinema, alunos de 10 anos encarnaram as figuras que coordenam a realização cinematográfica, numa iniciativa coordenada pelo realizador nacional Henrique Espírito Santo.

Segundo Renata Lima, um dos elementos do Cineclube da Horta, entidade organizadora do festival, esta iniciativa pretende incutir nos mais novos o gosto pela sétima arte e vai decorrer todas as manhãs, até quarta-feira, na única sala de cinema da ilha.

A par deste projecto, o Faial Films Fest está também a organizar diariamente uma exposição de filmes de animação na Escola Básica e Secundária Dr. Manuel de Arriaga, integrado na Festa Mundial de Animação - Programa Emagriciens.

Hoje de manhã foi a brincar, mas de tarde o festival ‘arranca a sério’ com a exibição do documentário "Quatro Paredes e o Mundo", de Marc Weymuller, numa homenagem à vida e obra do escritor açoriano Dias de Melo.

À noite, no Teatro Faialense, será exibido outro documentário sobre o próprio festival, intitulado "Diário de uma ilha que se tornou cinema", da autoria de Fausto André, seguido do filme "Os Verdes Anos", do realizador Paulo Rocha, que estará também presente na sessão.

Durante a 5.ª edição do Faial Films Fest, que se prolonga até ao próximo domingo, serão exibidas 45 curtas-metragens, integradas num concurso para realizadores amadores, ao qual concorreu este ano um número recorde de 110 películas.

Segundo Luís Pereira, director do Cineclube da Horta, além da “grande adesão” ao festival açoriano, há a registar ainda o facto de terem surgido inscrições “de todo o país” e, “pela primeira vez, também das Canárias e de Cabo-Verde”, na sequência do alargamento do concurso aos arquipélagos da Macaronésia (de que fazem também parte os Açores e a Madeira).