Autor: Lusa /AO Online
Em comunicado, o Comando Territorial dos Açores da GNR explica que as infrações foram detetadas "na reserva natural do Banco D. João de Castro e na costa sul da ilha de São Jorge".
A primeira apreensão ocorreu na quinta-feira, depois de ter sido "detetada uma embarcação a exercer uma atividade de pesca proibida na reserva natural e área marinha protegida do Banco D. João de Castro", adianta a GNR.
A operação resultou na "apreensão de 390 quilos de pescado, nomeadamente de Goraz, Peixe-espada-branco, Peixão, Cântaro e Safio", tendo sido identificado um homem de 38 anos, proprietário da embarcação e elaborado um auto de contraordenação, lê-se no comunicado.
No âmbito de outra ação fiscalização, ocorrida na sexta-feira, foi detetada "em flagrante delito uma embarcação a exercer a atividade piscatória com linhas de mão dirigidas à captura de lulas, na costa sul da ilha de São Jorge", uma pesca proibida, por se encontrar a menos de três milhas da costa, segundo a GNR.
Daquela operação resultou também "a apreensão de cerca de 290 quilos de pescado, nomeadamente de lulas do atlântico", e foi identificado o mestre da embarcação, um homem de 55 anos, e elaborado um auto de contraordenação, acrescenta.
A GNR informa que em ambas as infrações o pescado apreendido "foi sujeito ao regime de primeira venda em lota".
De acordo com a GNR, as infrações detetadas "são classificas no âmbito da pesca profissional como infrações graves" e puníveis com coima entre 600 euros e 37.500 euros.
Nestas ações de fiscalização, que visaram "garantir o cumprimento das normas legais" da atividade piscatória, a GNR contou com a colaboração da Inspeção Regional das Pescas.
No comunicado enviado às redações, a GNR relembra que os recursos marítimos "devem ser explorados" de forma "a garantir, a longo prazo, a sustentabilidade ambiental, económica e social da pescaria".