Açoriano Oriental
Antigo presidente da Assembleia Legislativa diz é uma "grande perda"
O antigo presidente da Assembleia Legislativa dos Açores José Guilherme Reis Leite considerou hoje que a morte de Madruga da Costa foi uma "grande perda" para os Açores.

Autor: Lusa/AO Online

"Era um democrata, um autonomista e uma pessoa muito ponderada", frisou, em declarações à Lusa, acrescentando que a sua opinião era sempre ouvida com muita consideração.

O antigo presidente do Governo Regional dos Açores, Alberto Romão Madruga da Costa, morreu hoje, em Ponta Delgada, ilha de São Miguel, vítima de doença prolongada.

Madruga da Costa, de 74 anos, natural da Horta, ilha do Faial, foi presidente do Governo Regional dos Açores na sequência da demissão de Mota Amaral, entre finais de 1995 e 1996.

Militante do PSD, foi deputado à Assembleia Regional dos Açores e secretário regional dos Transportes e Turismo no primeiro e no segundo governo regional, tendo ocupado ainda por duas vezes a presidência do parlamento açoriano, entre 1978 e 1979 e entre 1991 e 1995.

Reis Leite conheceu Madruga da Costa nos tempos do início da autonomia e foi seu colega no Governo Regional e na Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores.

"Tinha muito boa impressão dele. Gostava muito dele", adiantou.

Para Reis Leite, os Açores "devem muito" a Madruga da Costa, pela sua "luta" na reivindicação pela autonomia.

Afastado da política desde que saiu do Governo Regional, em 1996, Madruga da Costa continuou a ser um "conselheiro" do PSD, segundo Reis Leite.

"Ele tinha uma grande experiência e estava sempre disponível para colaborar, frisou.

O presidente do Governo Regional dos Açores, Vasco Cordeiro, decretou três dias de luto regional, entre 14 e 16 de novembro, pelo falecimento de Madruga da Costa.

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