Açoriano Oriental
Autarquias
ANMP reúne quarta-feira com ministro das Finanças
O presidente da Associação Nacional de Municípios (ANMP), Fernando Ruas, vai levar na quarta-feira ao ministro das Finanças propostas para que as autarquias consigam continuar a fazer investimentos, nomeadamente recorrendo ao Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN).
ANMP reúne quarta-feira com ministro das Finanças

Autor: Lusa/AO online
O conselho directivo da ANMP esteve hoje reunido em Viseu, onde foram discutidas as pretensões das autarquias que devem ser incluídas no Orçamento Geral do Estado.

“Amanhã [quarta-feira] vou ter uma reunião de trabalho com o senhor ministro das Finanças, mas carecia, por um lado, de aprovar uma série de elementos que vamos levar e, por outro lado, que esses elementos tivessem o suporte político que lhe dá uma associação constituída por elementos dos vários partidos”, disse à agência Lusa, no final da reunião.

Fernando Ruas manifestará ao governante a preocupação com os “cortes sucessivos” nas finanças das autarquias, que complicam o seu funcionamento, nomeadamente a participação nos programas do QREN.

“Naturalmente que o QREN é uma das nossas principais preocupações, é uma preocupação nacional”, frisou, lembrando que os municípios “têm sido os melhores executores do QREN” e podem continuar a sê-lo.

No entanto, a ANMP está também preocupada com a “capacidade de (os municípios) conseguirem a componente nacional” para complementar os financiamentos do QREN.

“Parece-nos que, dadas as restrições financeiras, possivelmente das poucas capacidades de investimento que as câmaras têm é com o recurso ao QREN”, justificou.

Neste âmbito, considerou que o QREN deve ser “muito bem tratado” e “perceber exactamente como é que ele pode ser utilizado da melhor maneira” pelos municípios.

“Foi esse trabalho que estivemos a fazer. Foi uma reunião extremamente profunda, com muitos pontos e de preparação para esta reunião que vamos ter”, acrescentou.

Escusando-se a adiantar as propostas que vai fazer, Fernando Ruas explicou que a ideia é que a ANMP não fique “apenas numa situação passiva, à espera que o Governo” dê indicações.
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