Açoriano Oriental
Américo Amorim investe quase 25 ME no Banco Popular
O empresário Américo Amorim investiu, numa semana, quase 25 milhões de euros no espanhol Banco Popular, aumentando a sua participação para 7,742 por cento, e disse à agência Lusa que pretende continuar a reforçar a sua posição.
Américo Amorim investe quase 25 ME no Banco Popular

Autor: Lusa / AO online

Em seis operações consecutivas na bolsa de Madrid, de 10 a 17 de Setembro, Américo Amorim comprou algo mais de dois milhões (2.017.470) de acções do terceiro maior banco espanhol [excluídas as Cajas], a preços entre 11,60 euros e 12,63 euros.

O investimento total nestas seis operações foi de 24,739 milhões de euros e permitiu ao empresário reforçar a sua posição de terceiro maior accionista do Banco Popular para 7,742 por cento.

Américo Amorim pretende, como declarou à agência Lusa, continuar a reforçar a sua posição accionista no banco espanhol, que vale 1.151,75 milhões de euros, ao actual preço de mercado.

"Sempre e quando tiver disponibilidade vou continuar a reforçar", afirmou o empresário.

Em Junho último, Américo Amorim tinha aumentado a sua posição no Banco Popular para 7,459 por cento do capital.

Nessa altura, investiu 43,68 milhões de euros para comprar 3,15 milhões de acções do Popular, segundo comunicação feita a Comissão Nacional do Mercado de Valores espanhola (CNMV), através da compra de três blocos de acções.

O empresário português entrou no Banco Popular em 2003, quando ficou com cerca de 5,0 por cento do capital na operação de venda ao grupo espanhol do antigo Banco Nacional de Crédito Imobiliário (BNC).

Desde então tem vindo a reforçar paulatinamente a sua posição accionista na instituição financeira espanhola, que opera também em Portugal, com a marca Popular Portugal.

Amorim é já o maior accionista individual e o terceiro maior, depois de um grupo de gestores e accionistas reunidos num sindicato que tem 14,524 por cento, e do Grupo Allianz, que controla 9,373 por cento.

Com participações relevantes no Banco Popular, segundo a informação disponibilizada pela CNVM, surgem ainda o grupo Dresdner, com 5,93 por cento, e a Union Europea de Inversiones, com 5,0 por cento.

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