Autor: Lusa/AO On line
“Temos uma situação no continente que acaba sempre por ter repercussões na Região Autónoma da Madeira, temos que nos saber defender [e] não é através da conflitualidade que tem surgido sempre da banda de lá, nós agimos em defesa dos direitos, liberdades e garantias do povo madeirense”, argumentou.
“O diálogo não é fraqueza, deve e pode ser exercido com firmeza das convicções”, acrescentou.
“Há que saber responder aqueles que mentem a nosso respeito e enfrentar adversário mesmo quando aqui na Madeira é fraco e só diz asneiras”, disse ainda.
“A actual situação partidária nacional não deve provocar divisões no PSD/M”, defendeu Alberto João Jardim, criticando as tentativas exteriores que visam “envenenar a unidade e quebrar a solidariedade que é o segredo fundamental na vida do PSD/M”.
“Não vão ser os nossos companheiros do continente com as suas loucuras, com a sua indefinição que vão quebrar a nossa unidade”, sustentou.
“Nunca nos dividimos na Madeira, sempre tivemos disciplina partidária, era o que faltava agora o PSD/M dividido em grupos, grupinhos e grupelhos por causa daqueles senhores do PSD do continente”, referiu.
O líder da Madeira defendeu ainda que “se o PSD nacional quiser ter um rumo não pode ser um partido situacionista, tem de assumir-se como um partido contestatário ao sistema político nacional”, lembrando as três vitórias eleitorais do PSD por maioria absoluta na Madeira alcançadas este ano e admitindo que os próximos tempos serão de dificuldades.
Nos próximos dois anos, declarou, “será impossível realizar muita coisa que foi feita na altura certa ao longo dos últimos trinta anos”, o que permitiu transformar a Madeira.
Mas garantiu que será “concretizado tudo o que está no programa de governo, o que exige muita disciplina e muito bom senso”.
“Vamos ter que gerir as finanças com muito critério e rigor para chegar no final de 2011 com a tarefa cumprida”, realçou.
Instado pelos jornalistas a reagir à notícia de hoje do Expresso sobre um alegado entendimento entre os governos regional e central, disse, apontando para uma imagem do presépio: “Não tenho a idade do menino Jesus para fazer acordos secretos”.