Autor: Susete Rodrigues
A Federação Agrícola de São Miguel, presidida por Jorge Rita, refere que a cultura do milho forrageiro foi “particularmente afetada, sobretudo nas zonas onde as silagens ainda não tinham sido feitas, tendo os ventos fortes provocado a queda de diversas áreas de cultivo”, uma situação que “acarreta prejuízos para muitos agricultores”.
Pese embora, “os efeitos da tempestade não terem sido tão graves como se chegou a temer, dada a alteração de categoria e da sua trajetória”, esta tempestade vem reforçar a preocupação da Federação Agrícola dos Açores no que diz respeito “à vulnerabilidade do setor agrícola perante eventos meteorológicos extremos. A falta de seguros agrícolas continua a ser um problema e deixa os
agricultores sem uma rede de proteção, obrigando-os a depender de apoios
do Governo Regional”, refere o comunicado.
A Federação Agrícola dos Açores defende, por isso, que é “urgente criar um sistema de seguros agrícolas que dê mais segurança aos agricultores e que ajude a compensar perdas como as que agora aconteceram”, sem que isso signifique um “peso extra para as contas da Região”.
O comunicado da FAA relembra que “ainda não foram pagos os apoios referentes a intempéries anteriores, bem como os apoios, a que os produtores se candidataram, à aquisição de sementes de milho e sorgo para o ano de 2024”. Desta forma, a federação solicita uma “reunião com carácter de urgência ao secretário regional da Agricultura e Alimentação, António Ventura”.