Autor: Lusa/Ao online
A presidência alemã da UE, que precedeu a portuguesa durante o primeiro semestre de 2007, lançou com Pequim o diálogo entre a UE e a China sobre África, no contexto da cada vez presença chinesa maior no continente, mas falta ainda definir com a liderança chinesa os temas desse diálogo, algo em que Lisboa se empenhou.
"Certamente que o nosso interesse nas questões do relacionamento com África e que o facto da nossa política externa ter um especial envolvimento em África se traduziu num relevo especial dado a esse assunto", disse Rui Quartin Santos à Agência Lusa.
O embaixador português salientou que a China está agora mais aberta ao diálogo com a Europa sobre África, que poderá até resultar numa cooperação trilateral entre Bruxelas, Pequim e o continente africano.
"Vai-se criando uma ideia de que há matérias de interesses comum, empenho de ambas as partes num conjunto de objectivos e matérias em que as duas partes têm interesse em dialogar", disse Quartin Santos.
Segundo o embaixador, outra das prioridades da presidência é assegurar um maior papel diplomático e político da China nas grandes questões internacionais.
"Queremos desenvolver o diálogo entre a UE e a China sobre temas de actualidade internacional… para que o papel político da China acompanhe cada vez mais o seu próprio desenvolvimento económico", disse Rui Quartin Santos, destacando temas como a não-proliferação nuclear, Médio Oriente, Irão, Kosovo, Coreia do Norte e Birmânia.
"Trata-se de um contributo importante para a estabilidade e a paz internacional", sublinhou Quartin Santos.
Questões como a segurança energética e alterações climáticas estão também na lista das prioridades portuguesas, até porque a China é um dos maiores consumidores mundiais de combustíveis fósseis e o maior emissor mundial de gases de efeito estufa, causadores do aquecimento global.
As prioridades portuguesas prendem-se também com a realização da Cimeira de Bali em Dezembro de 2007.
Segundo disseram à Agência Lusa fontes do Ministério dos Negócios Estrangeiros em Lisboa, Portugal desejaria evitar na Cimeira uma discussão alargada do Tratado de Parceria e Cooperação com a China, o novo tratado que deverá ser aprovado até 2009 e que vai regular as relações bilaterais, com deveres e direitos à luz do direito internacional.
"As negociações vão ser longas, até porque a UE deseja um acordo único enquanto a China quer uma divisão em dois acordos, um político e outro económico. Por outro lado, as negociações são dificultadas devido à existência em Pequim de dois interlocutores, o Ministério dos Negócios Estrangeiros e o Ministério do Comércio", disse a mesma fonte.
"O objectivo é fazer apenas uma breve avaliação das negociações", disse a fonte diplomática.
"Certamente que o nosso interesse nas questões do relacionamento com África e que o facto da nossa política externa ter um especial envolvimento em África se traduziu num relevo especial dado a esse assunto", disse Rui Quartin Santos à Agência Lusa.
O embaixador português salientou que a China está agora mais aberta ao diálogo com a Europa sobre África, que poderá até resultar numa cooperação trilateral entre Bruxelas, Pequim e o continente africano.
"Vai-se criando uma ideia de que há matérias de interesses comum, empenho de ambas as partes num conjunto de objectivos e matérias em que as duas partes têm interesse em dialogar", disse Quartin Santos.
Segundo o embaixador, outra das prioridades da presidência é assegurar um maior papel diplomático e político da China nas grandes questões internacionais.
"Queremos desenvolver o diálogo entre a UE e a China sobre temas de actualidade internacional… para que o papel político da China acompanhe cada vez mais o seu próprio desenvolvimento económico", disse Rui Quartin Santos, destacando temas como a não-proliferação nuclear, Médio Oriente, Irão, Kosovo, Coreia do Norte e Birmânia.
"Trata-se de um contributo importante para a estabilidade e a paz internacional", sublinhou Quartin Santos.
Questões como a segurança energética e alterações climáticas estão também na lista das prioridades portuguesas, até porque a China é um dos maiores consumidores mundiais de combustíveis fósseis e o maior emissor mundial de gases de efeito estufa, causadores do aquecimento global.
As prioridades portuguesas prendem-se também com a realização da Cimeira de Bali em Dezembro de 2007.
Segundo disseram à Agência Lusa fontes do Ministério dos Negócios Estrangeiros em Lisboa, Portugal desejaria evitar na Cimeira uma discussão alargada do Tratado de Parceria e Cooperação com a China, o novo tratado que deverá ser aprovado até 2009 e que vai regular as relações bilaterais, com deveres e direitos à luz do direito internacional.
"As negociações vão ser longas, até porque a UE deseja um acordo único enquanto a China quer uma divisão em dois acordos, um político e outro económico. Por outro lado, as negociações são dificultadas devido à existência em Pequim de dois interlocutores, o Ministério dos Negócios Estrangeiros e o Ministério do Comércio", disse a mesma fonte.
"O objectivo é fazer apenas uma breve avaliação das negociações", disse a fonte diplomática.