Autor: Lusa/AO online
Fonte do setor bancário disse à Lusa que a região regressou na segunda-feira ao mercado da dívida com uma “emissão sindicada de obrigações a seis anos”, no montante de 285 milhões de euros e com um “cupão de 0,603%”.
A emissão agora anunciada tem vencimento a 21 de julho de 2026 e a colocação foi “integralmente feita junto de investidores profissionais e contrapartes elegíveis nacionais e internacionais”.
Segundo a mesma fonte, a procura pela dívida atingiu 1,7 mil milhões de euros em “apenas duas horas”, valor que “equivale a cerca de seis vezes a oferta”.
“Esta emissão da região autónoma dos Açores voltou a atrair um forte interesse internacional, com os investidores estrangeiros a ficarem com 40% do montante da Emissão”, acrescentou.
Entre os concorrentes, houve a participação de investidores dos “países nórdicos” com 13% da emissão, a Alemanha e a Áustria com 10% e de 4% provenientes de Espanha, França e Itália.
“O facto de a região começar a posicionar-se como um emitente regular no mercado de dívida internacional contribuiu para atrair a participação de um leque de investidores de qualidade, com os livros a atingirem um total de 73 ordens”, considerou.
Nesta emissão, atuaram o Joint-Bookrunners, o Banco BPI, o CaixaBank, a Beka Finance, o CaixaBI e o Credit Agricole.
O CaixaBI e o BancoBPI foram os “agentes pagadores da emissão em regime de rotatividade”.
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