Açoriano Oriental
Covid-19
“A população está a encarar a situação com positivismo”

A Câmara Municipal de São Roque do Pico redobra as atenções no cumprimento das medidas que estão em curso nesta fase

“A população está a encarar a situação com positivismo”

Autor: Susete Rodrigues/AO Online

Com três casos positivos de Covid-19 na ilha do Pico, a Câmara Municipal de São Roque está atenta ao cumprimento das medidas que estão em curso nesta fase de estado de emergência. Mark Silveira, presidente da autarquia diz ser natural que “haja apreensão por parte da população porque esta é uma situação nova, nunca vivida nos tempos mais recentes”, sublinhando que “as pessoas estão a encarar a situação com algum positivismo e estão a acatar todas as medidas recomendadas”.

O movimento na vila de São Roque, bem como nas restantes quatro freguesias é muito reduzido, “reduzido àquilo que é essencial, nomeadamente à aquisição de bens e serviços que são necessário para vida de cada um, tais como combustíveis, supermercado e padaria”.

Reduzido a zero está o número de visitantes à ilha e concretamente ao concelho. Mark Silveira adianta que “quem era para regressar já o fez e os nossos estudantes estavam conscientes de que, se não era conveniente regressar há uma semana, agora também não irão fazê-lo”.

No que diz respeito ao facto da TAP continuar a ter voos para as ilhas de São Miguel e Terceira, enquanto que a SATA, a Azores Air Lines e a Ryanair já não o fazem, o autarca é de opinião que “o culminar de todas as medidas impostas pelo Governo dos Açores seria mesmo impedir as ligações aéreas do exterior para a Região e estamos a falar da TAP”, acrescentando que “todas as medidas que foram sendo tomadas ao longo destas duas semanas, julgo que foram ajustadas a cada momento, nomeadamente por parte do Governo dos Açores. Existem situações que não estão na esfera da competência do executivo regional, como é caso das viagens da TAP e reside, efetivamente nesta matéria, a minha discordância sobre a a forma de atuação das autoridades.

Desta forma, a sua maior preocupação prende-se com “os casos que já existem confirmados nos Açores e em concreto na ilha do Pico, não se disseminam, por forma a que possamos formar quase como uma cúpula de imunidade na ilha. Se os três casos confirmados cá se mantiveram e se não houver transmissão local, conseguimos fazer este isolamento profilático e sanitário, para podermos, de certa forma, retomar alguma atividade no nosso concelho e na nossa ilha”.

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