“A equipa teve sempre alma, carisma e identidade”

Daniel Ramos diz que o Santa Clara foi a única equipa que quis vencer o jogo, mas que perante as circunstâncias do encontro com o Tondela o empate foi o mal menor



Foi com “alma, carisma e identidade” que o Santa Clara conquistou um ponto na receção ao Tondela. Daniel Ramos não ficou satisfeito com a igualdade a uma bola, pois considera que os açorianos “foram a única equipa que quis vencer”, mas perante as circunstâncias do encontro - as expulsões de Fábio Cardoso e Allano - o ponto foi um mal menor.

No rescaldo da partida de sábado, Daniel Ramos foi claro ao afirmar que o Santa Clara conseguiu o empate “com felicidade, mas com muito mérito pois acreditamos sempre no 0-0, no 1-0. Tivemos sempre olhos na baliza. É mais que justo o empate: houve uma equipa que tentou ganhar e outra que tentou pontuar”.

Com exceção de um lance e do golo sofrido, o técnico dos açorianos viu a sua equipa “dinâmica, mas não tão rápida” na primeira parte. Em parte, culpa o relvado seco, que prejudicou a circulação da bola.

“Tivemos oportunidade de chegar à vantagem pois sabíamos das dificuldades do Tondela, que teria de arriscar. O golo deles veio tornar a nossa tarefa mais difícil”, confessa.
Ao intervalo pediu mais velocidade com bola, com a equipa a correr riscos “com um ou outro contra-ataque que nos poderia ter saído penalizadora”.

“Marcamos, não valeu. A equipa teve sempre alma, carisma, identidade. Foi uma equipa com ideia de jogo boa, dentro daquilo que temos vindo a jogar nos últimos jogos. E depois há momentos da expulsão, duas quase de seguida, que nos levaram ao tapete mas levantamos rápido porque somos equipa, um grande grupo, uma família, e quando assim é,  é um por todos e todos por um e fomos atrás do golo”.

Daniel Ramos considerou que as duas expulsões pareceram-lhe “exageradas” e que deveria haver mais “tolerância e bom senso”, enfatizando que “todos erram”.

No entanto, o técnico do Santa Clara espera dificuldades na ponta final do campeonato, querendo somar os pontos necessários para a manutenção o mais rápido possível. “Esperamos que todos os jogos tenham o mesmo critério e sejam arbitrados da mesma forma e que a verdade desportiva se mantenha”, alertou.


Eixo central da defesa é motivo de dor de cabeça para Daniel Ramos

A expulsão por acumulação de amarelos de Fábio Cardoso, aliado à saída por lesão de Mikel Villanueva, deixa Daniel Ramos com um problema por resolver para a visita ao Estádio do Dragão no primeiro fim de semana de abril. Segundo apurou o Açoriano Oriental, o central venezuelano ainda aguarda por uma avaliação mais conclusiva, apesar do prognóstico apontar para uma possível lesão muscular.

Com o uruguaio Cristian Tassano já recuperado e a treinar, mas ainda sem ritmo competitivo - o último jogo foi a 1 de novembro, há mais de quatro meses -, o treinador só conta com um central de raiz, o experiente João Afonso. No plantel há outras alternativas, como o brasileiro Mansur, que tem sido utilizado, algumas vezes, como terceiro central.


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