Autor: Lusa/AO online
O mais recente ponto de situação, feito às 15:00 locais pelo Ministério do Interior, informava que os restos mortais de 92 vítimas estão identificados, incluindo o de uma família alemã composta por pai, mãe e dois filhos de cinco e oito anos.
Em declarações à rádio Cadena Ser, o ministro do Interior, Alfredo Pérez Rubacalba, afirmou que estão a ser feitos todos os esforços, com os especialistas forenses a "trabalhar noite e dia", para que os restantes 62 corpos sejam identificados nos próximos dias, mas admitiu que algumas vítimas possam nunca vir a ser identificadas devido à dificuldade de obter o ADN de familiares.
Muitos dos cadáveres das vítimas do acidente com um avião da Spanair com destino a Las Palmas que se despenhou no aeroporto internacional de Madrid-Barajas na quarta-feira ficaram carbonizados, obrigando as equipas forenses a recorrer a análises de ADN para os identificar.
Segundo o ministro, o processo está a demorar mais tempo do que o previsto, dada a baixa qualidade de algumas amostras de ADN recolhidas dos cadáveres e a dificuldade de obtenção de amostras de ADN de familiares próximos para comparação.
Estas dificuldades colocam-se nos casos de cidadãos estrangeiros que morreram no acidente e, em particular, no caso de uma criança estrangeira adoptada.
"Se tivermos uma amostra de um irmão ou do pai, é fácil. Mas se não conseguimos e temos de recorrer a parentes mais afastados, as coisas são muito mais complicadas", disse o ministro na entrevista à rádio.
"Haverá corpos que nunca vão ser identificados? Não posso responder neste momento, mas é uma possibilidade", acrescentou.
O ministro assegurou, por outro lado, que os processos de identificação estão a ser conduzidos meticulosamente, para responder aos receios manifestados por familiares de que ocorra algum erro de identificação.
Sobre os 18 sobreviventes do acidente, que o ministro do Interior visitou hoje de manhã nos vários hospitais onde permanecem internados, a Direcção dos Hospitais de Madrid informou que dois continuam em estado muito grave, três estão em estado grave mas estável e dois em estado grave com evolução favorável.
O acidente de quarta-feira, o mais grave registado em Espanha nos últimos 25 anos, ocorreu quando um avião MD-82 da companhia Spanair com 166 passageiros e seis tripulantes a bordo se despenhou logo após a descolagem do aeroporto internacional de Barajas.
O balanço de vítimas mortais elevou-se sábado a 154, com a morte de uma mulher de 31 anos, internada no hospital La Paz com queimaduras em 72 por cento do corpo.
Em declarações à rádio Cadena Ser, o ministro do Interior, Alfredo Pérez Rubacalba, afirmou que estão a ser feitos todos os esforços, com os especialistas forenses a "trabalhar noite e dia", para que os restantes 62 corpos sejam identificados nos próximos dias, mas admitiu que algumas vítimas possam nunca vir a ser identificadas devido à dificuldade de obter o ADN de familiares.
Muitos dos cadáveres das vítimas do acidente com um avião da Spanair com destino a Las Palmas que se despenhou no aeroporto internacional de Madrid-Barajas na quarta-feira ficaram carbonizados, obrigando as equipas forenses a recorrer a análises de ADN para os identificar.
Segundo o ministro, o processo está a demorar mais tempo do que o previsto, dada a baixa qualidade de algumas amostras de ADN recolhidas dos cadáveres e a dificuldade de obtenção de amostras de ADN de familiares próximos para comparação.
Estas dificuldades colocam-se nos casos de cidadãos estrangeiros que morreram no acidente e, em particular, no caso de uma criança estrangeira adoptada.
"Se tivermos uma amostra de um irmão ou do pai, é fácil. Mas se não conseguimos e temos de recorrer a parentes mais afastados, as coisas são muito mais complicadas", disse o ministro na entrevista à rádio.
"Haverá corpos que nunca vão ser identificados? Não posso responder neste momento, mas é uma possibilidade", acrescentou.
O ministro assegurou, por outro lado, que os processos de identificação estão a ser conduzidos meticulosamente, para responder aos receios manifestados por familiares de que ocorra algum erro de identificação.
Sobre os 18 sobreviventes do acidente, que o ministro do Interior visitou hoje de manhã nos vários hospitais onde permanecem internados, a Direcção dos Hospitais de Madrid informou que dois continuam em estado muito grave, três estão em estado grave mas estável e dois em estado grave com evolução favorável.
O acidente de quarta-feira, o mais grave registado em Espanha nos últimos 25 anos, ocorreu quando um avião MD-82 da companhia Spanair com 166 passageiros e seis tripulantes a bordo se despenhou logo após a descolagem do aeroporto internacional de Barajas.
O balanço de vítimas mortais elevou-se sábado a 154, com a morte de uma mulher de 31 anos, internada no hospital La Paz com queimaduras em 72 por cento do corpo.