O passado tem cheiro, sabores, música. A minha infância tem um som, o do meu pai a ‘martelar’ nas teclas da sua Erica. A máquina ia engolindo folhas brancas, para as expulsar como páginas de livros e artigos de jornal. Resmas de papel inanimado que se convertiam em contos de Natal, reflexões políticas e denúncias de situações...
