Vivemos um tempo estranho em que, apesar de vivermos melhor do que qualquer geração anterior, nos sentimos derrotados. Como se alguém (o vizinho, o imigrante, “Lisboa”, “Bruxelas”, o que for) estivesse a sugar silenciosamente aquilo que é nosso. A sensação difusa de sermos todos “perdedores”, mesmo quando isso é factualmente impossível,...
