Autor: Lusa/AO online
Er Shun, um dos dois pandas emprestados ao zoo pela China, deu à luz horas antes duas crias pesando apenas 187,7 e 115 gramas.
Os pandas nascem cegos e são do tamanho de um pacote pequeno de manteiga. As crias, 900 vezes mais pequenas que a mãe, são cor-de-rosa e têm pelo branco curto e esparso.
Os funcionários do zoo indicaram que Er Shun exibiu “excelentes instintos maternais e começou a limpar e embalar a primeira cria pouco depois do nascimento dela”.
Os dois recém-nascidos estão, no entanto, muito vulneráveis, e os próximos dias – a maior parte dos quais passarão numa incubadora, sob a observação de especialistas canadianos e chineses em pandas – serão “determinantes para a sua sobrevivência”.
“Estamos muito orgulhosos por estarmos a contribuir para a continuação da sobrevivência desta espécie em perigo”, disse o diretor do zoo, John Tracogna, em comunicado.
Er Shun e Da Mao chegaram a Toronto em 2013 e foram recebidos pelo primeiro-ministro, Stephen Harper, e pela mulher. Eles serão transferidos para o jardim zoológico de Calgary em 2018 para uma estada de cinco anos antes de regressarem à China.
O pai das crias pode ser um de três pandas, incluindo Da Mao, depois de Er Shun ter sido submetida a duas inseminações artificiais em maio, precisou o zoo.
Outros gémeos panda tinham nascido em agosto no Smithsonian National Zoo, em Washington, mas um deles morreu de pneumonia em poucos dias.
A cria sobrevivente foi batizada como Bei Bei pela primeira-dama dos Estados Unidos, Michelle Obama, e pela sua homóloga chinesa, Peng Liyuan.