Açoriano Oriental
Vestígios do “Rainha do Mar” afinal eram apenas troncos
A Marinha suspendeu a operação de busca dos três tripulantes do barco desaparecido desde 9 Dezembro junto à ilha Terceira, reiniciada ontem de manhã, por não terem sido encontrados sinais da embarcação.

Autor: Lusa / Ao online
O Capitão do Porto de Angra do Heroísmo, Rodrigues Gonçalves, adiantou à agência Lusa que as suspeitas da localização da embarcação, obtidas através de fotografias da Força Aérea, não se confirmaram. “Através das fotografias da Força Aérea, tiradas a 13 de Dezembro, os familiares reconheceram o que aparentavam ser tábuas da embarcação desaparecida, mas afinal eram apenas troncos”, afirmou Rodrigues Gonçalves, que perante este sinal conclui que a “Rainha do Mar” se deve ter afundado ao largo a ilha Terceira. Segundo disse, embora as investigações continuem, é pouco provável que haja sobreviventes sete dias após o alerta para o desaparecimento da embarcação de pesca desportiva. “É pouco provável que haja sobreviventes”, assegurou Rodrigues Gonçalves, acrescentando que um ser humano dentro de água e com a actual temperatura sobrevive um máximo de 40 horas.
A operação de busca desencadeada ontem pela Marinha envolveu uma corveta, uma embarcação da Polícia Marítima, outra dos Bombeiros da Praia da Vitória e um avião da Força Aérea.
A embarcação de pesca desportiva, com três tripulantes, foi dada como desaparecida no domingo, ao largo da ilha Terceira, após vários contactos via rádio sem resposta. A bordo, seguiam o dono da embarcação e mais dois amigos.
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