Autor: Lusa/AO Online
Depois de terminarem as respetivas baterias da primeira ronda em terceiro lugar, os dois ‘wild-cards’ portugueses queixaram-se da irregularidade do mar da praia de Supertubos, lembrando que as previsões apontavam para condições melhores.
“As condições estão bem difíceis. É um bocado totoloto e qualquer surfista pode apanhar as ondas certas. Não consegui apanhar nenhuma onda boa, mas agora vamos ao ‘round’ dois e ver se o mar melhora”, resumiu Vasco Ribeiro, após ter sido superado pelos australianos Julian Wilson e Connor O’Leary.
Contudo, o 20.º classificado do circuito de qualificação frisou que as condições estão “iguais para todos”, mas considera que “quem apanhar as melhores ondas e não cair vai passar os ‘heats’”.
Miguel Blanco reforçou as palavras do compatriota e revelou que tentou adotar uma estratégia diferente dos brasileiros Tomas Hermes e Filipe Toledo, que fizeram na sua bateria.
“O mar estava bastante difícil. Decidiram começar o campeonato cedo e não há muitos tubos ainda. É mais um misto de tubos e manobras. Eu optei procurar os tubos no lado esquerdo e eles optaram pelas manobras, mas não tive sucesso. Agora é manter o foco para o ‘round’ dois”, contou.
O período de espera do Meo Rip Curl Pro Portugal prolonga-se até 27 de outubro, na praia de Supertubos, em Peniche.