Açoriano Oriental
Urbanização na Praia da Vitória com mais 22 habitações sociais

O Governo Regional dos Açores celebrou hoje contratos de arrendamento com 22 famílias que vão morar na Urbanização de Nossa Senhora de Fátima, que substitui o antigo Bairro Joaquim Alves, na Praia da Vitória, ilha Terceira.

Urbanização na Praia da Vitória com mais 22 habitações sociais

Autor: Lusa/AO online

“É um investimento de 2,1 milhões de euros, que se integra num trajeto que temos seguido nos últimos anos”, salientou, na cerimónia de celebração de contratos, o presidente do executivo açoriano, Vasco Cordeiro.

Dirigindo-se aos novos moradores das habitações, o presidente do Governo regional sublinhou que a cerimónia não era uma entrega de casas, mas a celebração de contratos, que preveem o pagamento de rendas.

Vasco Cordeiro apelou aos moradores para que cumpram os seus deveres e responsabilidades, lembrando que o senhorio das habitações “são os cerca de 245 mil açorianos que vivem na região”.

“É no fundo um contrato, é no fundo uma parceria, é no fundo uma relação em que da parte da região vos é disponibilizada uma habitação, mas da vossa parte há também compromissos, deveres e obrigações, que devem ser cumpridos. Não se trata de dar casas, não se trata de oferecer casas, trata-se de algo tão simples quanto isto: um contrato, uma parceria que se estabelece”, frisou.

Segundo o governante, nos últimos quatro anos o executivo açoriano investiu cerca de 50 milhões de euros na construção de habitações sociais em todas as ilhas da região, “apoiando cerca de 4.000 famílias”, e no primeiro ano deste mandato foram investidos cerca de 14 milhões de euros com o mesmo fim, que resultaram num apoio a 2.600 famílias.

“É uma opção política e uma atuação que se concretiza quer nesse investimento, quer num conjunto de outras áreas, nomeadamente com a construção, no próximo ano, de mais 100 casas em várias ilhas da nossa região e também com um trabalho que o Governo Regional está a desenvolver e que é de alteração do regime jurídico de atribuição de apoios à recuperação de habitação degradada”, salientou.

A requalificação do Bairro Joaquim Alves, iniciada há cerca de uma década, disponibilizou numa primeira fase 70 habitações, estando ainda a decorrer as obras da segunda fase.

No total, a urbanização deverá ter 133 habitações, sendo que na segunda fase já tinham sido concluídas 17 e ainda deverão ser construídas 24.

A segunda fase prevê ainda a construção de infraestruturas de apoio a estas habitações, como uma zona de lazer, com coreto e largo, espaços verdes, uma horta comunitária, uma zona desportiva e uma zona cultural e religiosa.

O antigo Bairro Joaquim Alves foi criado na década de 70 do século XX, tendo alojado sobretudo famílias regressadas de antigas colónias portuguesas em África.


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