Açoriano Oriental
UGT/Açores quer conhecer necessidades satisfeitas por trabalhadores ocupacionais
O presidente da UGT/Açores, Francisco Pimental, defendeu este sábado o levantamento das necessidades permanentes que estão a ser satisfeitas por trabalhadores em programas ocupacionais, considerando ser necessário um esforço para serem integrados na administração pública e nas empresas.
UGT/Açores quer conhecer necessidades satisfeitas por trabalhadores ocupacionais

Autor: AO/Lusa

 

“Para a UGT é importante os programas ocupacionais que o Governo Regional lançou, mas esses programas ocupacionais são situações de vínculos precários, são situações transitórias e não de verdadeiro emprego, uma vez que se trata de programas ocupacionais de desempregados”, afirmou à agência Lusa Francisco Pimentel, em Ponta Delgada, onde decorreu a reunião do conselho geral da UGT/Açores.

Para o responsável, somando os trabalhadores que estão nestas circunstâncias “aos 14 mil desempregados” chega-se a um universo de quase “20 mil pessoas”.

“Nestas matérias relevamos e apoiamos o Governo Regional na virtualidade imediata destes programas ocupacionais, mas é preciso ir mais além e, para já, um primeiro esforço é tentar fazer um levantamento das necessidades permanentes que estão a ser satisfeitas com estes trabalhadores”, declarou.

Nos casos em que se confirme que há trabalhadores que estão nestas circunstâncias, Francisco Pimentel sustentou que deve ser feito um “esforço de integração dessas pessoas nos quadros da administração pública e das empresas que neste momento os estão a utilizar como mão-de-obra permanente”.

Questionado sobre o que espera do Governo liderado por António Costa, o sindicalista disse que “o maior desejo é que sejam cumpridas as reivindicações feitas pela UGT nacional e UGT/Açores na área da administração pública”.

Neste âmbito, o responsável da UGT nos Açores apontou a reposição na lei das 35 horas semanais de trabalho, o fim dos cortes nos vencimentos, o descongelamento das progressões e das promoções na função pública, e o fim da mobilidade especial que se “traduziu no despedimento de algumas centenas para não dizer alguns milhares de trabalhadores”.

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