Autor: Paulo Simões / Rui Leite Melo
Também coordena o programa nacional de detecção de talentos. Muito cargo para uma pessoa só ou nem por isso?
Felizmente já tenho conseguido aliviar alguns mas por outro lado tenho vindo a acumular outros. O mais recente foi o meu segundo filho, que nasceu há dois meses e meio. Torna-se bastante preenchido o meu tempo mas com alguma organização consegue-se dar resposta a todas as necessidades
O ténis em são Miguel assistiu a uma época de grande expansão, com o Challenger a ser o culminar dessa expansão. Mas depois houve uma fase de algum esvaziamento. Em que ponto está o ténis praticado em São Miguel e a organização de provas de ténis?
Ao nível da organização de eventos, quando deixamos o Challenger que chegou a ter um prize money de 100 mil dólares, as direcções do clube então decidiram transferir a organização de provas para profissionais para provas do circuito juvenil. Ao deixar o Challenger em 1997, ano em que cá veio o Marat Safin, que seria n.º 1 do mundo, passou então a organizar o Azores Open de sub-12, prova que teve o seu arranque em 2000. Uma mudança que veio sem dúvida dirigir as atenções do Clube para uma área em que estava mais habilitado. Conseguíamos com a prata da casa organizar esta competição.
O Challenger não era uma organização do Clube de Ténis de São Miguel...
Exactamente. Éramos parceiros de empresas de fora com o know how necessário. Eles vinham, organizavam e iam embora
E levavam a mais valia financeira?
Sem dúvida. Éramos apenas um intermediário mas a verdade é que ganhamos bastante, sobretudo ao nível da visibilidade da modalidade na Região e tornámos atractiva a participação nas escolas de ténis. Existem mais valias que têm de ser ligadas à organização do evento. Em termos financeiros não sou a pessoa adequada para responder, mas penso que éramos apenas intermediários entre os patrocinadores e a organização da prova.
Felizmente já tenho conseguido aliviar alguns mas por outro lado tenho vindo a acumular outros. O mais recente foi o meu segundo filho, que nasceu há dois meses e meio. Torna-se bastante preenchido o meu tempo mas com alguma organização consegue-se dar resposta a todas as necessidades
O ténis em são Miguel assistiu a uma época de grande expansão, com o Challenger a ser o culminar dessa expansão. Mas depois houve uma fase de algum esvaziamento. Em que ponto está o ténis praticado em São Miguel e a organização de provas de ténis?
Ao nível da organização de eventos, quando deixamos o Challenger que chegou a ter um prize money de 100 mil dólares, as direcções do clube então decidiram transferir a organização de provas para profissionais para provas do circuito juvenil. Ao deixar o Challenger em 1997, ano em que cá veio o Marat Safin, que seria n.º 1 do mundo, passou então a organizar o Azores Open de sub-12, prova que teve o seu arranque em 2000. Uma mudança que veio sem dúvida dirigir as atenções do Clube para uma área em que estava mais habilitado. Conseguíamos com a prata da casa organizar esta competição.
O Challenger não era uma organização do Clube de Ténis de São Miguel...
Exactamente. Éramos parceiros de empresas de fora com o know how necessário. Eles vinham, organizavam e iam embora
E levavam a mais valia financeira?
Sem dúvida. Éramos apenas um intermediário mas a verdade é que ganhamos bastante, sobretudo ao nível da visibilidade da modalidade na Região e tornámos atractiva a participação nas escolas de ténis. Existem mais valias que têm de ser ligadas à organização do evento. Em termos financeiros não sou a pessoa adequada para responder, mas penso que éramos apenas intermediários entre os patrocinadores e a organização da prova.