Açoriano Oriental
Sindicato dos Jogadores pede rapidez na investigação de alegada viciação de resultados

O Sindicato dos Jogadores Profissionais de Futebol (SJPF) pediu hoje rapidez na investigação sobre o envolvimento de futebolistas do Rio Ave num alegado esquema de viciação de resultados, divulgado na quarta-feira pelo canal televisivo SIC.

Sindicato dos Jogadores pede rapidez na investigação de alegada viciação de resultados

Autor: Lusa/AO online

Em comunicado, o sindicato apela “às autoridades competentes, em especial aos órgãos jurisdicionais que aplicam a legislação e regulamentação vigentes, para que exerçam as suas atribuições de forma célere e não permitam a sobreposição de quaisquer especulações mediáticas, que desviem a atenção dos valores essenciais”.

“O sindicato dos jogadores acompanha o apelo para que este caso, atento o impacto negativo que representa para os jogadores e para a instituição desportiva que representam, bem como para o futebol português, seja investigado e tratado com celeridade pelas autoridades competentes”, refere o comunicado.

No mesmo documento, o organismo manifesta o seu apoio “em relação aos jogadores alegadamente constituídos arguidos no seguimento desta investigação, aos seus companheiros de equipa e à instituição Rio Ave”.

O SJPF lembra “aos agentes desportivos não cabe especular ou interferir no processo investigatório, mas antes unir esforços para informar, sensibilizar e proteger o futebol destas práticas”.

Segundo a SIC, quatro futebolistas do Rio Ave, da I Liga, terão sido constituídos arguidos, no âmbito de uma investigação da Polícia Judiciária (PJ) sobre viciação de resultados.

De acordo com a estação televisiva, os jogadores foram aliciados para perder jogos, nomeadamente na visita ao Feirense, um encontro da 20.ª jornada do campeonato disputado em 06 de fevereiro, que terminou com vitória da equipa da casa, por 2-1, e que na altura levantou suspeitas que motivaram a suspensão das apostas.

O Departamento de Jogos da Santa Casa da Misericórdia justificou a decisão devido ao "volume atípico de apostas registado e o risco financeiro envolvido".

A SIC acrescenta que a PJ do Porto está a investigar o caso há quase um ano e que tem fortes indícios de prática de crime. Os jogadores terão recebido avultadas somas de dinheiro para adulterarem o resultado do encontro.


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