Os produtos que quiserem ostentar a classificação têm, obrigatoriamente, de cumprir um conjunto de requisitos que atestem a sua qualidade e genuidade.
As candidaturas à certificação, que têm que passar pelo crivo do IAMA e são posteriormente sujeitas a parecer dos serviços do Ministério da Agricultura, que por sua vez apresenta os processos junto das instâncias comunitárias, só podem ser iniciados/elaborados por organizações de produtores.
Meloa de Santa Maria, alho e meloa da Graciosa, queijo do Corvo e chá de São Miguel, são alguns dos produtos que no futuro se podem juntar à actual lista, existindo apoios técnicos e incentivos por parte da tutela.
Ainda assim, estes processos de elaboração que caracterizam os produtos, a sua produção e cultura associada são morosos, com as instâncias comunitárias a tomar decisões ao fim de 2/3 anos.
A importância da certificação traduz-se em termos de imagem e segurança no mercado, garantia acrescida de escoamento face a pequenas produções, perspectiva de maior rentabilidade e desenvolvimento do meio rural.