Os locais aproveitaram o facto de jogar mais de uma hora em superioridade numérica, após a expulsão de Moisés, ainda na primeira parte, para construírem, depois, a vantagem na etapa complementar.

Apesar da diferença pontual das equipas – o Rio Ave surgia como último classificado e o Braga no terceiro posto –, não se notou a diferença de futebol entre ambos nos primeiros minutos do desafio.

Os minhotos até entraram no jogo com maior fulgor, mas os locais responderam bem em contra-ataque, mantendo o entusiasmo no estádio dos Arcos.

Matheus dava nas vistas no vice-campeão nacional e construiu as melhores oportunidades dos “arsenalistas”, encontrando pela frente uma concentrada defensiva do Rio Ave.

Apesar do atrevimento do adversário, o Rio Ave não se intimidou e respondeu com Yazalde, que, após atirar uma bola ao poste, aos 10 minutos, acabou, pouco depois, derrubado por Moisés na área bracarense.

O árbitro João Capela não teve dúvidas em expulsar o defesa brasileiro e assinalar o castigo máximo, que João Tomás, na marcação, bateu denunciado para defesa de Felipe.

A jogar com menos uma unidade, os minhotos tiveram de reorganizar a equipa, abdicando de uma unidade do meio campo e perdendo assim, até ao intervalo, algum fulgor, recuperado pelos locais.

No regresso do descanso, os anfitriões surgiram motivados, e, em menos de 10 minutos, obrigaram Felipe a três intervenções de grande nível para segurar o empate.

Pelo fulgor da equipa, antevia-se o golo do Rio Ave, que Zé Gomes, aos 71, confirmou, respondendo da melhor forma a uma assistência de Bruno Gama.

O Braga sentia dificuldades em reagir, mas, ainda assim, conseguiu, na sua melhor oportunidade, atirar uma bola ao poste, por Elderson, que desperdiçou o empate.

Agradeceram os locais a displicência contrária e, pouco depois, confirmaram, justamente, o triunfo, novamente com Bruno Gama a fazer uma assistência, desta feita para João Tomás finalizar e "carimbar" o primeiro triunfo do Rio ave esta época.