Autor: Rui Jorge Cabral
Moura guiou então um Seat Ibiza GTi; um Citroën Saxo Cup e um original Daewoo Lanos Kit Car. Esta marca coreana já nem existe e o Lanos, um coupé de linhas desportivas e ruído estridente, dava a sensação de ser um grande carro, mas na verdade só o virtuosismo de Ricardo Moura o fez ganhar com ele o seu primeiro título regional das 2 Rodas Motrizes, em 2001.
Ricardo Moura lembra que “para o público e exteriormente, o Daewoo Lanos era um carro muito exuberante e parecia ser um carro muito bom, mas sempre disse que o carro era um ‘charuto’ que não andava, embora muita gente achasse que a minha supremacia em algumas situações era por causa do carro”.
Dúvidas que ficaram definitivamente esclarecidas em 2003, quando Ricardo Moura volta a ganhar o regional das 2 Rodas Motrizes, mas agora já com um Citroën Saxo igual ao da concorrência. “O ano de 2003 deu-me um prazer enorme, porque ganhámos 10 ralis consecutivos até ao início de 2004”, recorda o piloto.
Depois, já no Team Além Mar, Ricardo Moura teve três anos de aprendizagem e evolução, sempre com carros menos evoluídos do que os ‘ases’ da época – Horácio Franco, Fernando Peres e Gustavo Louro – embora ainda assim tenha começado a ganhar troços à geral logo em 2006, quando no asfalto molhado da Terceira, os carros nivelaram-se e a pilotagem de Ricardo Moura sobressaiu.
Leia também a reportagem publicada na edição impressa do jornal Açoriano Oriental de segunda-feira, 27 de março de 2017
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