Autor: Lusa/AO Online
Dilma Rousseff é hoje a personalidade comum aos diários, que destacam a sua vitória nas eleições brasileiras, tornando-se a primeira mulher presidente da República do Brasil.
No entanto, para destaque o Jornal de Notícias (JN) escolheu uma sondagem que afirma que “Portugueses apoiam greve geral, mas não a vão fazer”, acrescentando também que “59 por cento concordam com a paralisação, mas 71 por cento não vão participar”.
O JN adianta que o Orçamento “merece não de 55 por cento [dos inquiridos], embora 54 por cento digam ser importante aprová-lo”, e revela ainda que “92 por cento [dos inquiridos] acham que os sacrifícios não têm sido repartidos de forma equitativa e justa”.
A mesma sondagem no DN dá destaques diferentes: este diário realça que “70 por cento dos portugueses preveem novo aumento de impostos” e que os “Funcionários do Estado são os mais inclinados à greve”.
Em manchete, o Diário de Notícias (DN) revela que o “PS impõe a Teixeira dos Santos um novo corte na despesa”, acrescentando que o líder do PSD “avisa que ‘o pior ainda está para vir’” e que a “Administração Pública mantém salários superiores ao do PR” Cavaco Silva.
“Professores [estão a ser] ameaçados de recuar na carreira e [de] restituir vencimentos”, revela o principal título do Público, que explica que “circulares com regras detalhadas chegaram às escolas sexta feira e intimam diretores a verificar se são responsáveis por ‘situações incorretas’”.
“Os diretores são chamados a promover ‘a restituição das quantias’ que tenham sido pagas aos docentes ao abrigo de uma interpretação da lei diferente da agora divulgada” pela Direcção-geral dos Recursos Humanos da Educação, explica o jornal.
“Máfias inglesas ativas no país”, destaca o Correio da Manhã (CM), realçando que a “PJ investiga vários casos que mostram a preferência de gangs por Algarve e Grande Lisboa”.
O CM revela ainda que no processo “Face oculta”, “Armando Vara e Lopes Barreira [são] suspeitos de branquear milhões”, segundo um “novo inquérito aberto a partir das contradições reveladas pela perícia financeira da investigação”.
Numa entrevista ao i, o líder parlamentar socialista, Francisco Assis, considera que “José Sócrates e Passos Coelho deveriam falar mais vezes”.