Açoriano Oriental
Representante da República nos Açores apela à valorização da educação
O representante da República nos Açores, Pedro Catarino, apelou à valorização da educação, sublinhando que está aqui "a maior responsabilidade" das gerações atuais em relação ao futuro.
Representante da República nos Açores apela à valorização da educação

Autor: Lusa/AO Online

Na habitual mensagem de ano novo, Pedro Catarino apela a uma nova ética de “responsabilidade para com o futuro, para com as novas gerações”, num momento “em que se fala tanto da eventual emergência de um conflito entre gerações, sobretudo acerca do problema da sustentabilidade da segurança social”.

“Assim, seguramente, a maior responsabilidade da geração presente em relação ao futuro é para com a educação dos nossos jovens”, defende o representante da República para os Açores no texto que enviou à comunicação social.

Para Pedro Catarino, “este compromisso com a educação exige o esforço e o empenho de toda a comunidade, que deve colocar a educação […] como uma das suas primeiras prioridades”, sendo necessário acabar com “a ideia de que não vale muito a pena estudar”, que a “educação e a cultura não trazem sustento”, que o desemprego aumenta “de forma contínua entre os licenciados” ou que estes não têm trabalho.

“São mensagens nocivas e sem apoio na realidade”, afirma.

Por outro lado, diz que “investir na educação constitui uma das políticas públicas que mais contribui para a mobilidade social, para a melhoria da qualidade de vida e para a redução das desigualdades sociais”.

“Se desejarmos verdadeiramente uma mudança na nossa sociedade, corrigindo as nossas deficiências e amplificando as nossas virtudes, temos de começar por proporcionar às nossas crianças o melhor ensino”, defende, sublinhando que esse ensino deve chegar a todas as crianças, “sem exceção”.

Em causa está um “ensino gratuito, com alimentação incluída, com transportes providenciados, com educadores de infância qualificados e cuidadosamente selecionados”, que “imprima nas crianças um sentido de autonomia” e “inclua a educação cívica, o gosto pela natureza e pelo desporto, a aprendizagem de línguas estrangeiras, o ensino da música”, concretiza.

Para Pedro Catarino, “uma democracia de qualidade como tem sido a açoriana” é importante para “delinear e levar por diante as reformas estruturais que hão de preparar um futuro melhor”.

Pedro Catarino diz ainda que o início de 2014 é “um momento de uma esperança renovada” de que o novo ano seja um ponto de viragem na situação do país, “em que os resultados dos enormes sacrifícios” dos últimos anos “possam finalmente vir a surtir algum efeito”.

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