Autor: Lusa / AO online
Na sua primeira intervenção no debate do Orçamento de Estado para 2008, o ex-primeiro-ministro e actual líder da bancada do PSD, Pedro Santana Lopes, começou por dizer que não iria responder a nenhuma questão do passado, porque "isso só interessa a quem quer estudar a História".
"Talvez um dia venha a sentir o que é ganhar eleições e voltar, o que é perder eleições e voltar (…). Só nunca mais volta quem governa em ditadura e normalmente vai para o exílio", afirmou dirigindo-se directamente ao primeiro-ministro, que no seu discurso tinha classificado como "ironia amarga" ter a direita a ser liderada pelos "mesmíssimos responsáveis por aquele que foi um dos maiores fracassos governamentais da democracia portuguesa".
Contudo, o passado acabou por dominar a troca de palavras entre Santana Lopes e José Sócrates, com o primeiro-ministro a dizer ironicamente que compreende que o líder da bancada social-democrata não queira falar sobre o passado, porque ele "é verdadeiramente o passado".
"A direita andou, andou, e o melhor que conseguiu arranjar foram os mesmos protagonistas", acrescentou.
O primeiro-ministro assinalou ainda o que separa o executivo socialista dos Governos de maioria PSD/CDS-PP liderados por Durão Barroso e Pedro Santana Lopes "que desciam a economia e subiam o défice", enquanto agora o que acontece é "exactamente o contrário", salientou.
"O vosso regresso faz invocar o passado, um passado de triste memória", rematou José Sócrates.
Depois de pedir a palavra para "defesa da consideração da bancada", Pedro Santana Lopes acabou também por regressar ao passado, referindo que José Sócrates faz lembrar "o Governo da fuga do pântano", o "Governo que fugiu", numa alusão ao executivo de António Guterres.
Na réplica, o primeiro-ministro destacou a "energia" que Santana Lopes tem gasto a tentar "reescrever a história", aconselhando-o ir por outro caminho, porque "rescrever a história é sempre uma tentativa mal conseguida".
"Consigo o presente é incerto e instável. O futuro, nem se fala", sublinhou, insistindo que a história do Governo liderado por Santana Lopes está "bem feita".
"O senhor não está a governar porque o povo não quis", disse.
No final do 'duelo' entre Santana Lopes e José Sócrates, que se reencontraram no Parlamento três anos depois do último confronto quando o agora líder da bancada do PSD chefiava o Governo e o actual primeiro-ministro era apenas deputado, Santana deixou ainda um conselho em jeito de aviso: "quem vai ganhar as próximas eleições é Luís Filipe Menezes. Prepara-se para isso".
"Talvez um dia venha a sentir o que é ganhar eleições e voltar, o que é perder eleições e voltar (…). Só nunca mais volta quem governa em ditadura e normalmente vai para o exílio", afirmou dirigindo-se directamente ao primeiro-ministro, que no seu discurso tinha classificado como "ironia amarga" ter a direita a ser liderada pelos "mesmíssimos responsáveis por aquele que foi um dos maiores fracassos governamentais da democracia portuguesa".
Contudo, o passado acabou por dominar a troca de palavras entre Santana Lopes e José Sócrates, com o primeiro-ministro a dizer ironicamente que compreende que o líder da bancada social-democrata não queira falar sobre o passado, porque ele "é verdadeiramente o passado".
"A direita andou, andou, e o melhor que conseguiu arranjar foram os mesmos protagonistas", acrescentou.
O primeiro-ministro assinalou ainda o que separa o executivo socialista dos Governos de maioria PSD/CDS-PP liderados por Durão Barroso e Pedro Santana Lopes "que desciam a economia e subiam o défice", enquanto agora o que acontece é "exactamente o contrário", salientou.
"O vosso regresso faz invocar o passado, um passado de triste memória", rematou José Sócrates.
Depois de pedir a palavra para "defesa da consideração da bancada", Pedro Santana Lopes acabou também por regressar ao passado, referindo que José Sócrates faz lembrar "o Governo da fuga do pântano", o "Governo que fugiu", numa alusão ao executivo de António Guterres.
Na réplica, o primeiro-ministro destacou a "energia" que Santana Lopes tem gasto a tentar "reescrever a história", aconselhando-o ir por outro caminho, porque "rescrever a história é sempre uma tentativa mal conseguida".
"Consigo o presente é incerto e instável. O futuro, nem se fala", sublinhou, insistindo que a história do Governo liderado por Santana Lopes está "bem feita".
"O senhor não está a governar porque o povo não quis", disse.
No final do 'duelo' entre Santana Lopes e José Sócrates, que se reencontraram no Parlamento três anos depois do último confronto quando o agora líder da bancada do PSD chefiava o Governo e o actual primeiro-ministro era apenas deputado, Santana deixou ainda um conselho em jeito de aviso: "quem vai ganhar as próximas eleições é Luís Filipe Menezes. Prepara-se para isso".
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