Autor: Lusa/AO online
Gui Menezes, citado numa nota do executivo açoriano, adiantou que o SIGMAR Açores vai integrar toda a "informação relevante” produzida no âmbito do projeto "MarSP - Macaronesian Maritime Spatial Planning", indicando que estará “estará disponível a todos os interessados muito em breve”.
Trata-se de “uma ferramenta essencial para o ordenamento do espaço marítimo", afirmou o secretário regional que, segundo a mesma nota, falava, em Ponta Delgada, ilha de São Miguel, na sessão de abertura da conferência final do projeto "MarSP".
Segundo explicou, a nova plataforma vai disponibilizar “uma grande quantidade de informação geográfica, como batimetria de fundos do oceano e parâmetros oceanográficos diversos, incluindo dados sobre a biodiversidade, nomeadamente sobre espécies costeiras e oceânicas, corais e esponjas, campos hidrotermais, cetáceos, aves e tartarugas marinhas".
Também estará disponível no SIGMAR Açores informação sobre modelos de distribuição de espécies comerciais, "bem como sobre toda a parte administrativa e legal em vigor, como a rede de áreas marinhas protegidas, as áreas com restrições diversas e os usos atuais do mar, como as pescas", lê-se na nota no Governo Regional.
De acordo com Gui Menezes, nos últimos anos, “a região compilou informação geográfica sobre o espaço marinho e desenvolveu um Sistema de Informação Geográfica aplicado ao mar” e “um trabalho técnico exploratório sobre metodologias de ordenamento do espaço marítimo coerente e consistente”.
Esta ferramenta contou com o apoio técnico da Global EDA (companhia de eletricidade dos Açores), e teve o "grande contributo” da Universidade dos Açores e do IMAR (instituto do mar), que, “durante as últimas décadas, têm recolhido dados e desenvolvido modelos espaciais para distribuição de espécies”, adiantou ainda a nota.