Autor: Susete Rodrigues/AO Online
O diploma, segundo a Secretaria Regional do Mar, Ciência e Tecnologia, em nota, pretende garantir uma repartição “justa e equitativa” da quota destinada aos Açores e permitir a cada ilha gerir “de forma racional” este recurso.
O secretário regional pretende que os pescadores de cada uma das ilhas do arquipélago estejam habilitados a gerir a quota que lhes é atribuída, “de forma a concentrarem o esforço de pesca nos meses em que a espécie atinge valores mais elevados em lota”.
Gui Menezes salientou, citado na mesma nota, o "sucesso” do modelo de gestão implementado desde 2017, “em estreita parceria com setor”, que permitiu um aumento considerável dos rendimentos dos pescadores.
Esta pescaria rendeu no ano passado cerca de sete milhões de euros, sendo que este ano, até à data, o goraz rendeu na primeira venda 6,5 milhões de euros.
“As 566 toneladas de quota de captura de goraz anual que a Região dispõe para 2019 e 2020 são repartidas pelo conjunto da frota do arquipélago, ilha por ilha”, com base no seu historial de capturas, permitindo a cada ilha gerir “de forma racional este importante recurso”, frisou Gui Menezes.
"Este aumento de 59 toneladas para os próximos dois anos pode representar, aos preços médios atuais da primeira venda em lota, um aumento de cerca de 1,7 milhões de euros no rendimento dos nossos pescadores", acrescentou.
O secretário regional destacou ainda o reforço da quota para o próximo biénio, frisando que os Açores registaram “um aumento histórico, nunca antes alcançado, passando de 507 para 566 toneladas, “fruto de uma gestão adequada, que permitiu a recuperação de um recurso fundamental para o sucesso do setor da pesca na Região”.