Autor: Lusa / AO online
A estes 18.600, expulsos da França continental, juntam-se os imigrantes ilegais expulsos dos territórios franceses ultramarinos, totalizando 39.982 expulsões, um número apenas "ligeiramente superior" aos 39.900 registados em 2006, segundo o ministério.
"Hoje em dia não há alternativa a uma política coerente e concertada de diminuição dos fluxos migratórios", declarou o ministro da Imigração francês, Brice Hortefeux, ao apresentar os dados relativos aos seus primeiros seis meses à frente do ministério.
O objectivo do governo Sarkozy é reduzir a chamada imigração familiar em benefício da imigração laboral - que actualmente corresponde a apenas cerca de 07 por cento do total.
Hortefeux anunciou ter elaborado uma lista de 150 profissões abertas aos trabalhadores dos novos Estados membros da União Europeia (UE) e que representam cerca de 40 por cento do mercado de trabalho.
Sem precisar de que profissões se trata, admitiu no entanto corresponderem na sua maioria a empregos não qualificados e justificou-o com a taxa de desemprego de 20 por cento que se regista entre os imigrantes legalizados (contra uma taxa nacional global de 08 por cento).
Segundo o ministro francês, o número de potenciais imigrantes impedidos de entrar em França aumentou em 2007, assim como o de "regressos voluntários" ao país de origem mediante uma ajuda financeira do Estado francês - 2.523 desde Janeiro, acima do objectivo fixado (2.500).
A luta contra o trabalho ilegal intensificou-se em 2007, com um aumento de cerca de 60 por cento do número de detenções de trabalhadores (819) e de 87 por cento de detenções de empregadores (332), assim como de traficantes (3.225 detidos, mais 27 por cento que no ano anterior).
Hortefeux defendeu a "coerência e equilíbrio" da política francesa de imigração e sublinhou que "todos os progressos" que venham a ser alcançados "só farão sentido se forem ampliados à escala europeia", pelo que a presidência francesa da UE, no segundo semestre de 2008, vai ser aproveitada para lançar "um pacto europeu sobre imigração".
"Hoje em dia não há alternativa a uma política coerente e concertada de diminuição dos fluxos migratórios", declarou o ministro da Imigração francês, Brice Hortefeux, ao apresentar os dados relativos aos seus primeiros seis meses à frente do ministério.
O objectivo do governo Sarkozy é reduzir a chamada imigração familiar em benefício da imigração laboral - que actualmente corresponde a apenas cerca de 07 por cento do total.
Hortefeux anunciou ter elaborado uma lista de 150 profissões abertas aos trabalhadores dos novos Estados membros da União Europeia (UE) e que representam cerca de 40 por cento do mercado de trabalho.
Sem precisar de que profissões se trata, admitiu no entanto corresponderem na sua maioria a empregos não qualificados e justificou-o com a taxa de desemprego de 20 por cento que se regista entre os imigrantes legalizados (contra uma taxa nacional global de 08 por cento).
Segundo o ministro francês, o número de potenciais imigrantes impedidos de entrar em França aumentou em 2007, assim como o de "regressos voluntários" ao país de origem mediante uma ajuda financeira do Estado francês - 2.523 desde Janeiro, acima do objectivo fixado (2.500).
A luta contra o trabalho ilegal intensificou-se em 2007, com um aumento de cerca de 60 por cento do número de detenções de trabalhadores (819) e de 87 por cento de detenções de empregadores (332), assim como de traficantes (3.225 detidos, mais 27 por cento que no ano anterior).
Hortefeux defendeu a "coerência e equilíbrio" da política francesa de imigração e sublinhou que "todos os progressos" que venham a ser alcançados "só farão sentido se forem ampliados à escala europeia", pelo que a presidência francesa da UE, no segundo semestre de 2008, vai ser aproveitada para lançar "um pacto europeu sobre imigração".