Autor: Lusa / AO online
"O ponto essencial para o PSD é a responsabilidade política: criou-se um clima de intimidação, de limitação das liberdades e isso está a autorizar os quadros dirigentes a, por excesso de zelo, tomarem medidas de conteúdo político-administrativo", sublinhou o deputado social-democrata Paulo Rangel, em declarações à Lusa.
Para o PSD, a audição de terça-feira no Parlamento com o ministro da Administração Interna, Rui Pereira, deverá servir precisamente para debater essa responsabilidade política.
"A cobertura, a cumplicidade, a omissão do Governo é a questão política que tem de ser discutida", defendeu Rangel.
Por outro lado, o deputado do PSD pretende também explicações de Rui Pereira sobre "uma contradição essencial" no relatório preliminar do IGAI.
"Por um lado, diz-nos que a actuação das forças de segurança foi normal. Por outro, faz-se uma recomendação para que se mude o modo de actuação", salientou Paulo Rangel.
"Não se pode considerar normal uma visita de dois agentes à paisana a um sindicato, levando documentos sem que estes tivessem sido dados espontaneamente", reforçou o deputado social-democrata.
O Sindicato dos Professores da Região Centro (SPRC) acusara dois elementos da PSP de se terem deslocado às instalações da estrutura sindical na Covilhã, segunda-feira, para obterem informações sobre uma manifestação prevista para o dia em que se deslocaria à cidade o primeiro-ministro.
O sindicato considerou a visita "intimidatória" e inédita, além de "deplorável" e anunciou que iria recorrer "às instituições deste país".
No entanto, o relatório preliminar do IGAI, hoje divulgado, considera que os polícias não cometeram qualquer infracção ao pedirem informações sobre uma manifestação de protesto.
Com base no relatório preliminar do IGAI, o ministro da Administração Interna, Rui Pereira, já deu como encerrado o caso sobre o incidente entre polícias e o sindicato de professores.
"Não há indício de qualquer facto ilícito. Por conseguinte, não há lugar à instrução de processo de inquérito ou processo disciplinar", escreve o ministro no despacho.
Para o PSD, a audição de terça-feira no Parlamento com o ministro da Administração Interna, Rui Pereira, deverá servir precisamente para debater essa responsabilidade política.
"A cobertura, a cumplicidade, a omissão do Governo é a questão política que tem de ser discutida", defendeu Rangel.
Por outro lado, o deputado do PSD pretende também explicações de Rui Pereira sobre "uma contradição essencial" no relatório preliminar do IGAI.
"Por um lado, diz-nos que a actuação das forças de segurança foi normal. Por outro, faz-se uma recomendação para que se mude o modo de actuação", salientou Paulo Rangel.
"Não se pode considerar normal uma visita de dois agentes à paisana a um sindicato, levando documentos sem que estes tivessem sido dados espontaneamente", reforçou o deputado social-democrata.
O Sindicato dos Professores da Região Centro (SPRC) acusara dois elementos da PSP de se terem deslocado às instalações da estrutura sindical na Covilhã, segunda-feira, para obterem informações sobre uma manifestação prevista para o dia em que se deslocaria à cidade o primeiro-ministro.
O sindicato considerou a visita "intimidatória" e inédita, além de "deplorável" e anunciou que iria recorrer "às instituições deste país".
No entanto, o relatório preliminar do IGAI, hoje divulgado, considera que os polícias não cometeram qualquer infracção ao pedirem informações sobre uma manifestação de protesto.
Com base no relatório preliminar do IGAI, o ministro da Administração Interna, Rui Pereira, já deu como encerrado o caso sobre o incidente entre polícias e o sindicato de professores.
"Não há indício de qualquer facto ilícito. Por conseguinte, não há lugar à instrução de processo de inquérito ou processo disciplinar", escreve o ministro no despacho.