Açoriano Oriental
PSD/Açores quer revisão de valor padrão pago às IPSS que considere custos fixos

O líder do PSD/Açores, Alexandre Gaudêncio, sublinhou a necessidade de rever o valor padrão dos apoios prestados às instituições particulares de solidariedade social (IPSS), considerando os custos fixos no montante atribuído.

PSD/Açores quer revisão de valor padrão pago às IPSS que considere custos fixos

Autor: Lusa/AO Online

Em visita ao Lar de Idosos Augusto César Ferreira Cabido, na Ribeira Grande, o líder social-democrata da região afirmou que o “valor padrão devia ser revisto, no sentido de ter em conta outras despesas, como as despesas fixas”.

“Esta é uma matéria que é transversal a todo o setor social, que se vive claramente aqui, nos lares de idosos, em que o valor padrão que está estabelecido é manifestamente insuficiente para as despesas de custos fixos que têm”, explicou.

Alexandre Gaudêncio lembrou que a bancada parlamentar do PSD levou à Assembleia Legislativa Regional uma proposta de comparticipação pública da fatura elétrica para as IPSS, mas a medida foi rejeitada pelo Governo Regional (PS).

“Penaliza, sem sombra de dúvida, as nossas instituições, nomeadamente as IPSS”, considerou.

O também presidente do município da Ribeira Grande alertou para “uma clara falta de resposta, ainda, na ilha de São Miguel e, transversalmente, em toda a região”, apontando para uma lista de espera de mais de 200 pessoas na instituição que visitou, que tem capacidade total para 105 idosos, entre o lar visitado hoje por membros do PSD/Açores e o Lar Manuel d’Almeida Moniz, na freguesia do Pico da Pedra.

A distribuição do valor padrão entregue mensalmente ao Lar de Idosos Augusto César Ferreira Cabido atribui 1.003 euros mensais por idoso com dependência severa e cerca de 800 euros por cada idoso com um grau de dependência menor.

A instituição gasta, mensalmente, 1.200 euros por cada utente que acolhe.

Alexandre Gaudêncio valorizou “o papel dos voluntários que estão nessas IPSS e as respetivas direções dessas instituições, muito deles pro bono, e com alguns custos nas suas vidas pessoais e profissionais”.

“Se não for os rendimentos próprios das instituições, que são cada vez mais escassos, é difícil manter este tipo de serviço”, lamentou.


PUB
Regional Ver Mais
Cultura & Social Ver Mais
Açormédia, S.A. | Todos os direitos reservados