Autor: Lusa/AO
"Foram qualificados os actos que dizem respeito aos 16 europeus e aos dois chadianos", declarou o procurador Ahmat Daoyd, contactado pelo telefone.
"Para os nove franceses (membros da organização não-governamental francesa Arco de Zoe e três jornalistas), trata-se de rapto de menores com a intenção de comprometer o seu estado civil, e de burla", disse.
Os sete espanhóis da tripulação do avião que devia transportar quinta-feira 103 crianças do Chade para França, assim como dois chadianos, são suspeitos de "cumplicidade" destes mesmos actos, prosseguiu.
Segundo a Procuradoria de Abéché, os dois chadianos, cujo envolvimento neste caso não fora revelado até aqui, são "uma autoridade administrativa" e um "notável", embora o procurador não tenha precisado a sua identidade.
Os nove franceses e sete espanhóis foram detidos quinta-feira em Abéché quando Arco de Zoe se preparava para fazer embarcar num avião com destino a França 103 crianças da região situada de um e de outro lado da fronteira chado-sudanesa.
Segundo uma fonte judicial chadiana, o Conselho Superior da Magistratura decidiu transferi-los para N´Djamena.
Um piloto belga que encaminhou uma parte das crianças desde a fronteira chado-sudanesa para Abéché foi também detido mas ainda não foi tomada qualquer decisão sobre a sua pessoa.
A organização não-governamental francesa Arco de Zoe afirmou ter querido "salvar da morte" "órfãos" do Darfur, região do ocidente do Sudão a braços com uma guerra civil.
As autoridades chadianas denunciaram, logo na quinta-feira um "rapto" de crianças para um "tráfico".
A França condenou também vivamente esta operação, assegurando que os seus responsáveis "responderão pelos seus actos no Chade" e criou uma `célula de crise" para seguir a situação.
O presidente francês, Nicolas Sarkozy, qualificou a acção da organização francesa de "ilegal e inaceitável".
Por seu lado, em Paris, os advogados de Arco de Zoe rejeitaram que os seus clientes tenham querido sequestrar uma centena de crianças africanas e lamentaram a dimensão política que as autoridades do Chade deram ao assunto.
"Não houve um sequestro, no máximo uma falta de respeito a um formalismo humanitário", disse o advogado, sublinhando que as famílias que esperavam as crianças em Reims não eram pedófilas.
"Para os nove franceses (membros da organização não-governamental francesa Arco de Zoe e três jornalistas), trata-se de rapto de menores com a intenção de comprometer o seu estado civil, e de burla", disse.
Os sete espanhóis da tripulação do avião que devia transportar quinta-feira 103 crianças do Chade para França, assim como dois chadianos, são suspeitos de "cumplicidade" destes mesmos actos, prosseguiu.
Segundo a Procuradoria de Abéché, os dois chadianos, cujo envolvimento neste caso não fora revelado até aqui, são "uma autoridade administrativa" e um "notável", embora o procurador não tenha precisado a sua identidade.
Os nove franceses e sete espanhóis foram detidos quinta-feira em Abéché quando Arco de Zoe se preparava para fazer embarcar num avião com destino a França 103 crianças da região situada de um e de outro lado da fronteira chado-sudanesa.
Segundo uma fonte judicial chadiana, o Conselho Superior da Magistratura decidiu transferi-los para N´Djamena.
Um piloto belga que encaminhou uma parte das crianças desde a fronteira chado-sudanesa para Abéché foi também detido mas ainda não foi tomada qualquer decisão sobre a sua pessoa.
A organização não-governamental francesa Arco de Zoe afirmou ter querido "salvar da morte" "órfãos" do Darfur, região do ocidente do Sudão a braços com uma guerra civil.
As autoridades chadianas denunciaram, logo na quinta-feira um "rapto" de crianças para um "tráfico".
A França condenou também vivamente esta operação, assegurando que os seus responsáveis "responderão pelos seus actos no Chade" e criou uma `célula de crise" para seguir a situação.
O presidente francês, Nicolas Sarkozy, qualificou a acção da organização francesa de "ilegal e inaceitável".
Por seu lado, em Paris, os advogados de Arco de Zoe rejeitaram que os seus clientes tenham querido sequestrar uma centena de crianças africanas e lamentaram a dimensão política que as autoridades do Chade deram ao assunto.
"Não houve um sequestro, no máximo uma falta de respeito a um formalismo humanitário", disse o advogado, sublinhando que as famílias que esperavam as crianças em Reims não eram pedófilas.