Açoriano Oriental
Prisão preventiva confirmada para o assaltantante do BES
O Tribunal de Instrução Criminal (TIC) confirmou a prisão preventiva ao brasileiro, Wellington Nazaré, acusado de assaltar a agência bancária do Espírito Santo em Campolide, disse à agência Lusa o advogado de defesa, João Martins Leitão.

Autor: Lusa / AO Online
    O representante legal de Wellington Nazaré afirmou que o seu cliente "recolheu ao Hospital Prisão de Caxias, por continuar a precisar de cuidado de saúde", e em virtude de um juíz do Tribunal de Instrução Criminal ter confirmado a prisão preventiva do arguido.

    O advogado afirmou à Lusa que "a defesa irá tomar uma posição activa" recusando-se a dar promenores do processo por este se "encontrar em segredo de justiça".

    João Leitão disse ainda que vai "tentar alguns elementos que funcionem a favor do arguido, para serem valorados".

    A prisão preventiva foi segunda-feira confirmada pelo Tribunal de Instrução Criminal, após uma procuradora ter aplicado a mesma coação mas de caracter provisória, enquanto o arguido estava internado no Hospital de São José.

    O brasileiro recebeu segunda-feira alta, cerca das 09:00 da manhã, do serviço maxilo-facial, em que se encontrava desde a tomada da agência bancária pela Policia de Segurança Pública, a 7 de Agosto, e devido a ferimentos na face.

    O assaltante recebeu assistência hospital após um tiro da PSP, disparado pela Unidade Especial de Policia e enquanto apontava uma arma a um funcionário do banco feito refém, que lhe acertou na lateral da face.

    O homem de 23 anos deu entrada segunda-feira à tarde no Tribunal de Instrução Criminal, cerca das 17:30, sendo acusado de cinco crimes, incluindo roubo e sequestro agravado.

    O assalto foi efectuado a 07 de Agosto por dois homens brasileiros à agência do Banco Espirito Santo, de Campolide, às 15:04 da tarde, e fizeram inicialmente seis reféns, sendo quatro libertos logo após a primeira intervenção policial à agência do BES.

    Os dois homens que utilizavam armas de fogo, de acordo com a polícia, ficaram então com dois funcionários daquela agência como reféns, obrigando à intervenção do Grupo de Operações Especiais (GOE) que neutralizaram os assaltantes.

    A intervenção do GOE, às 23:23 saldou-se na libertação dos dois empregados do banco, a morte de um dos assaltantes e o ferimento na face do segundo assaltante, Wellington Nazaré, através de disparos à distância de atiradores da polícia.
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