Autor: AO Online / Gacs
Avelino Meneses, que falava na sexta-feira na cerimónia de entrega dos prémios de Pintura 'António Dacosta' e de Cinema e Audiovisual 'Ayres d’Aguiar', manifestou a expetativa de que, nesta como nas próximas edições, os Açores ganhem “a batalha da promoção da nossa cultura”.
“Se nos próximos anos, à semelhança do que aconteceu no passado, viermos a premiar obras similares àquelas premiadas e que estão a ser premiadas, teremos então a absoluta certeza de que ganhamos a batalha da promoção da nossa cultura, que é esse verdadeiramente o nosso objetivo”, afirmou.
Na última edição do Prémio de Pintura 'António Dacosta', que decorreu em 2018, venceu o artista plástico Victor Almeida, com a obra 'O Ciúme de Caim e Abel'.
O júri, composto por Duarte Melo, na qualidade de membro do Conselho Regional de Cultura, João Urbano Melo Resendes, na qualidade de artista plástico, e José Luís Gordo Porfírio, na qualidade de crítico de arte, decidiu também distinguir com menção honrosa a obra 'Pinturas Más #15', de João Miguel Ramos.
Por seu lado, o Prémio de Cinema e Audiovisual 'Ayres d’Aguiar', cuja entrega foi adiada para data oportuna, na sua edição de 2019, foi atribuído ao realizador Fernando Resendes, pelo filme 'Romeiros do Arcanjo – Heranças de Fé', assim galardoado por decisão do júri, formado por Manuel Bernardo Cabral, na qualidade de membro do Conselho Regional de Cultura, o realizador António Pedro Vasconcelos e a crítica de cinema Anabela Branco Oliveira.
Para além da cerimónia de entrega de prémios decorreu também a inauguração de uma exposição coletiva das obras a concurso na terceira edição do Prémio de Pintura 'António Dacosta', que teve lugar no ano passado, e que pode ser visitada até 1 de maio.
O Prémio de Pintura 'António Dacosta', instituído pelo Governo dos Açores em 2014, destina-se a galardoar, com caráter bienal, nos anos pares, os artistas regionais e a valorizar a atividade cultural regional no domínio das artes plásticas, na categoria de Pintura, áreas de pintura abstrata e pintura figurativa, com o valor pecuniário de seis mil euros para cada categoria.
Já o Prémio de Cinema e Audiovisual 'Ayres d’Aguiar', instituído em 2015, destina-se a galardoar, com caráter bienal, nos anos ímpares, os cineastas regionais e a valorizar a atividade cultural regional no domínio do cinema e audiovisual nas suas várias categorias, e possui um valor pecuniário de pecuniário de 12 mil euros, sendo metade para o realizador do filme e a outra metade dividida em partes iguais entre o argumentista e o produtor.